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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Cultura da Região Sudeste



Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os estados que integram a região Sudeste do Brasil. As manifestações culturais são muito diversificadas, com grandes influências dos povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos.


Entre os vários elementos da cultura do Sudeste, estão:

Carnaval – festa popular comemorada em todo o Brasil. No Rio de Janeiro é realizado o carnaval mais famoso do mundo, e atrai turistas brasileiros e estrangeiros para prestigiarem os desfiles das escolas de samba.

Desfile de escolas de samba no carnaval

Batuque – dança africana que representa um ritual de fertilidade, sendo difundida nas cidades do interior paulista. A dança é realizada através de uma fileira de homens que fica a 15 metros de distância das mulheres, e, ao iniciar o ritual, os homens e as mulheres dão a “umbigada”, ou seja, o ventre da mulher bate na barriga do homem.



Samba de Lenço – é considerado o ancestral do samba cosmopolita. A utilização do lenço é uma forma de devoção a São Benedito. Apresenta aspectos similares ao jongo e o batuque. Sua dança é de origem africana, podendo ser praticada tanto no meio urbano (samba de salão) quanto na zona rural (samba de roda, samba campineiro e samba de lenço).

 

Folia de Reis ou Reisado – folguedo que ocorre no período do natal, de 24 de dezembro a 6 de janeiro, dia dedicado aos Santos Reis. A formação das folias difere-se conforme o lugar, normalmente são grupos de rapazes que realizam uma cantoria. Os instrumentos utilizados são: cavaquinho, violão, pandeiro, pistão e tantã. É um costume de origem portuguesa em comemoração à festa do Divino ou dos Reis Magos.

Folia de Reis


Congada – a congada consiste na luta do Bem contra o Mal. O Bem é representado pelos cristãos, o Mal é o grupo de mouros. O Bem usa roupa azul, e o mal, vermelha. Há lutas, embaixadas, cantos, e sempre os cristãos vencem os mouros, que são batizados. E, todos juntos, fazem a festa em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros em todo o Brasil.


Ticumbi – consiste numa vertente da congada, praticada somente no Espírito Santo. São negros com trajes brancos e fitas coloridas. É uma manifestação guerreira dramática.


Dança de São Gonçalo – dança de origem portuguesa. É composta por duas fileiras, uma de homens e outra de mulheres, na qual as moças se vestem de branco, rosa ou azul. Cada fileira é encabeçada por dois violeiros que ditam o ritmo da dança. Os dançarinos ficam dando “voltas” que recebem nomes especiais, como marca passo, parafuso e casamento.


Festa de Iemanjá – muito popular no Nordeste, em especial na Bahia, a Festa de Iemanjá é uma homenagem à principal entidade feminina do Candomblé, Umbanda e Macumba. Nessa manifestação cultural os devotos levam presentes (perfumes, bebidas flores, etc.) para a Rainha do Mar.

          


                                                                Festa de Iemanjá



A culinária do Sudeste brasileiro é bem diversificada, e apresenta elementos da culinária indígena, dos escravos africanos e dos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os principais pratos típicos da região estão: feijoada, feijão-tropeiro, farofa, cuscuz paulista, pizza, moqueca capixaba, angu, frango com quiabo, pão de queijo, cachaça de alambique, entre outros.





segunda-feira, 21 de maio de 2012

HISTÓRIA, RELAÇÃO SOCIOCULTURAL E MANIFESTAÇÕES RITMICAS DA REGIÃO CENTRO-OESTE


O Brasil é um país cheio de diferenças culturais, e isso se expõe na dança. Cada região brasileira têm uma cultura e por isso apresenta um estilo diversificado de dança. São ritmos alegres com roupas e cenários populares de cada região. A cultura do Centro- Oeste brasileiro é bem diversificada, pois recebeu contribuições principalmente dos indíginas, paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios. Agora vamos conhecer um pouco sobre a história, a relação sociocultural e as manifestações rítmicas da Região Centro-Oeste. São manisfestações culturais típicas da região: Catira, Chupim, Cururu, Siriri, Engenho de Maromba, Cavalhada, Recortado e etc. ...

- CATIRA: A Catira é uma dança brasileira de origem desconhecida. Ela é realizada por homens que, estando em frente um para o outro, sapateiam e batem palmas no ritmo da viola. Primeiramente, o violeiro começa a dança e os homens que vão dançar fazem um passo que consiste em bater o pé e a mão e depois dar seis pulos. O violeiro passa a entoar a moda de viola e os homens continuam a executar os passos da dança, que recebem o nome de “Serra Abaixo” e “Serra Acima”. A Catira termina quando eles executam o passo chamado Recortado e as duas fileiras mudam de lugar, sendo que o violeiro passa de uma extremidade a outra.

- CHUPIM: Essa dança é realizada com três pares e utiliza o ritmo das danças paraguaias devido à proximidade com esse país. O movimento feito pelo homem imita as asas do pássaro, que tem o mesmo nome da dança, quando ele tenta conquistar sua fêmea. São utilizadas castanholas para dar o ritmo da dança que utiliza os movimentos de tourear o par, dançar e rodar.

- CURURU: É uma dança realizada por homens que dançam para homenagear os santos e citam passagens bíblicas. Além disso, eles comentam acontecimentos políticos e cumprimentam a população enquanto dançam.

"Cururu Antigo"

Me falô os antepassado

De uma lenda que existiu:

Santo Onofre e São Gonçalo Um dia esses dois reuniu.

Da barba de São Gonçalo

Retiraram 12 fio;

Encordoar na viola

Com toêra e canotio.

Desse dia por diante

Foi que o cururu existiu.



(Pedro Chiquito)

Indumentária: Não é exigida uma indumentária padronizada(usa-se roupa típica da região).

Coreografia: Formam-se duas filas, uma de frente para a outra tocando viola. Afastam-se um dos outros dando dois passos para a direita e dois passos para a esquerda, transformando a fila em círculo.

- SIRIRI: A origem do termo siriri é incerta. Para alguns estudiosos vem da palavra otiriri, que designa um entremez do século XVIII, em Portugal. Outros acreditam expressar um tipo de cupins de asas. A expressão corporal e a coreografia transmitem o respeito e o culto à amizade, por isso é conhecido como dança mensagem. A dança lembra as brincadeiras indígenas, com ritmo e expressão hispano-lusitana.

Indumentária: Não é exigida uma indumentária padronizada(usa-se roupa típica da região).

Coreografia: Dança de pares com formação em círculo ou fileira. Na dança de roda a coreografia básica consiste em movimentar-se em círculo, batendo-se as mãos espalmadas nas mãos dos dançarinos que estão à direita e à esquerda. Enquanto gira a roda, os dançarinos vão respondendo aos tocadores, que conduzem o canto. Na dança em fila, a coreografia básica é formada por duas fileiras dispostas frente a frente, damas de um lado e rapazes do outro (no caso da participação de ambos os sexos). Contudo, a despeito de não estarem dispostos em círculo, o mesmo processo de bater as mãos espalmadas acontece. Geralmente a dupla que está em uma das pontas da fila, sai dançando por entre a fileira, sendo seguida pelos demais membros até que todos retornem aos lugares de origem.

- ENGENHO DE MAROMBA: Essa dança lembra um valseado e imita os passos dados no engenho de cana. Há fileiras de homens e mulheres que ficam rodando em sentido contrário. Os versos cantados durante as coreografias são mais tristes e, por isso, ela costuma ser executada no fim das festas.

- CAVALHADA: É uma tradição de torneios, onde os aristocratas exibiam em espetáculos públicos, sua valentia. Também tem sua origem associada com as lutas religiosas conhecidas como Cruzadas.

Indumentária- Roupa azul para uns cavaleiros, e vermelha para outros. Com chapéus ornamentados, e nas mãos, manejo com espadas ou bastões. Seus cavalos, muito enfeitados, trazem pendurados latinhas que produzem um barulho característico quando a galope.

Coreografia: Numa grande arena de forma retangular, 12 cavaleiros cristãos, (com roupa azul), enfrentam outros 12 cavaleiros mouros(de vermelho). O início da disputa é gerado pelo rapto de uma princesa, que evoca a Ilíada, de Homero, épico que conta a história da Guerra de Tróia.

- RECORTADO: O Recortado lembra o Cateretê, do qual recebe influência, embora contraste com este pela sua vivacidade e por ser mais movimentado. É mais dançado no Brasil Central. O Recortado tando pode ser executado com ou sem canto.

Indumentária: caipira típica da região.

Coreografia: o Recortado é dançado às vezes em fileiras opostas com danças de fileira que acabam se transformando em roda. Nesta dança os cavalheiros dançam sapateando e dando umbigada ora para

terça-feira, 15 de maio de 2012

Motociclista deve ver e ser visto.




Direção defensiva: diz especialista.

           RIO - O número de acidentes envolvendo motociclistas aumentou sensivelmente nos últimos dois anos. De acordo com o relatório da Coordenadoria de Estatísticas do Detran, só nas rodovias estaduais foram 699 colisões com motos em 2004 e 868 no ano passado, o que representou 30,6% dos acidentes. Já a Polícia Rodoviária Federal registrou 649 acidentes com motociclistas, em 2004, e 709, em 2005, sendo responsável por 20,4% dos acidentes nas vias federais em todo o estado.

           Dados do Corpo de Bombeiros apontam 868 acidentes de motos com vítimas e 106 sem vítimas, em 2005, nas rodovias estaduais. Já nas federais, houve mais de uma vítima por acidente: 709 acidentes com motos geraram 806 feridos e 45 mortos no local. Os números se referem apenas aos veículos identificados.

           Segundo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), atualmente, a frota de veículos no Brasil já ultrapassa os 44 milhões. Desse total, mais de 17% são motocicletas, o que representa mais de 7 milhões. No entanto, as motos correspondem a 26% dos veículos envolvidos em acidentes.

Em 2003 foram registrados 333.689 acidentes envolvendo vítimas, desse total 21.331 pessoas morreram no local do acidente, sendo que mais de 13% dos mortos eram motociclistas, no caso das vítimas não fatais esse percentual chega a 28%.

"É importante lembrar que a nossa vida depende de milésimos de segundo".

           Para o coordenador de Educação do Detran-RJ, Gilberto Cytryn, essa estatística poderia reduzir se os motoristas respeitassem as leis de trânsito e usassem o capacete.

- O maior número de infrações cometidas e de acidentes pelos motociclistas se deve à falta do capacete. O equipamento é para a segurança própria - alerta.

           Ele ressalta também que manter uma distância considerável do veículo da frente e usar os dois freios ao mesmo tempo são as principais ações para uma direção defensiva.

- A distância do veículo à frente dá tempo para que o motorista pense em que atitude tomar e se desviar, ou evitar o perigo. Claro que em fração de segundos, mas é importante lembrar que a nossa vida depende até de milésimos de segundos - salienta Cytryn.

           Já para a psicóloga especialista em segurança no trânsito Maria Salete da Silva, o motociclista deve ver e ser visto na via. Ela explica como:

- O motociclista pode abusar de refletivos. São leves e não comprometem a visibilidade do outro motorista e ele é facilmente visto, principalmente à noite. Em caso de acidente ou algum obstáculo, ele poderá sinalizar com as mãos - explica a instrutora da Condu, empresa especializada em direção defensiva.

Veja aqui algumas dicas de direção defensiva para motociclistas:

- O capacete é a melhor proteção para o motocilista. E preciso também afivelar. Caso contrário, ele sai facilmente da cabeça durante um acidente. É importante que ele tenha o selo do Inmetro.
- Usar refletivos no capacete e na motocicleta, para ser visto.
- Não andar no corredor durante trâfego em movimetno. Essa permissão dada pelo Artigo 56 do Código de Trânsito Brasileiro só permite trafegar fora da faixa com o trânsito parado.
- Lembrar que carros têm 'ponto cego'.
- Usar os dois freios ao mesmo tempo (para dosar a freagem).
- Manter farol aceso mesmo durante o dia.
- Proibido transportar crianças menores de sete anos.
- Não dividir a faixa com outros veículos.
- Ter bom senso e respeitar as regras básicas de trânsito, como placas, semáforos etc.
- Ter atenção nos cruzamentos.
- Manter a coluna reta e os braços e ombros relaxados.
 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Manifestações rítmicas região Sul


Sul
dançarina-tipica.jpg
Paraná (PR)

Pau-de-Fitas
O pau-de-fitas foi trazido pelos alemães que aportaram no sul do Brasil. Um mastro de aproximadamente três metros é fincado no chão com diversas fitas coloridas atreladas a ele. Os dançarinos devem estar em número par e cada um segura uma fita para girar ao redor do mastro. No decorrer dos passos da dança, vão se formando desenhos com as tranças das fitas. A dança é acompanhada por músicas provenientes deinstrumentos como o cavaquinho, pandeiro, acordeão e violão.

Fandango

Esse estilo de dança tem origem ibérica e foi trazida pelos portugueses para as regiões de litoral do Paraná. No Brasil, recebeu influências dos índios e o fandango também pode ser encontrado nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. São utilizados instrumentos como violas, pandeiro e uma rabeca enquanto a letra é improvisada. Os dançarinos fazem uma roda e dançam com passos valsados e o ritmo é seguido com palmas e com as batidas dos pés.

 
Rio Grande do Sul (RS)

Chimarrita


Dança típica de Portugal, foi trazida por eles para o Brasil durante o século XIX. Inicialmente, a dança era realizada com os casais juntos dançando algo parecido com as valsas. Depois, as duplas passaram a dançar em várias direções e mais separados. Em algumas partes, eles dançam juntos no passo bem conhecido que é o dois pra lá e dois pra cá. A partir de alguns movimentos, o homem, chamado de peão, e a mulher, que recebe o nome de prenda, podem flexionar levemente os joelhos durante os passos.

Milonga


Essa dança também é popular na Argentina e no Uruguai. No Rio Grande do Sul, ela recebe a companhia da viola e de outros instrumentos musicais. A milonga gaúcha lembra os passos do tango e é bem mais lenta e romântica. Ela pode ser dançada de três formas: havaneirada (seguindo os passos da vaneira), tangueada (dança no ritmo de marcha) e riograndense (dança com passos dois e um.

Vaneirão/Vaneira/Vaneirinha


É um ritmo bastante comum no estado e tem suas origens na cidade de Havana, em Cuba. Sua influência incidiu não só sobre o Rio Grande do Sul como também nos sambas do Rio de Janeiro. O nome da dança se altera conforme o ritmo, pois se ele for lento recebe o nome de Vaneirinha, rápido, Vaneirão e moderado, Vaneira. Os passos são realizados com dois pra lá e dois pra cá, sendo que são alternados com quatro movimentos de cada lado.

Chula


Dança que é praticada só por homens e ela representa um desafio. Uma lança é colocada no chão e três homens em suas extremidades. Eles sapateiam de diversas formas e, após realizar uma sequência de passos, outro dançarino vai executar os movimentos e deve realizar de forma mais difícil que o anterior. Tudo isso acontece sob a música de uma gaita gaúcha. O dançarino que vence o desafio é aquele que realiza uma coreografia mais difícil que os companheiros, quando encosta na vara ou quando por algum motivo perde o ritmo.

Pezinho


O Pezinho tem origens portuguesas e conseguiu atrair adeptos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Além de dançar, os dançarinos devem cantar no ritmo da música que acompanha os passos. A coreografia se altera entre passos ritmados pelos pés e as duplas que rodam em torno de si.

Outras danças típicas do Rio Grande do Sul


-Chote;
-Bugio;
-Mazurca;
-Contrapasso;
-Marcha;
-Polca;
-Chamamé;
-Rancheira.

bailarinas.jpgSanta Catarina (SC)

Boi de Mamão


Essa dança também é conhecida como bumba-meu-boi, boi-bumbá, boi-de-cara-preta, dentre outros. Em Santa Catarina, a dança apresentada durante a encenação é mais alegre e brincalhona do que as que são apresentadas nasregiões norte e nordeste.

Dança do Vilão


É uma das danças que faz parte do folclore de Santa Catarina. São diversos componentes, balizadores, batedores e músicos, ou seja, muito semelhante a que é dançada no estado de Goiás. Com os bastões, os integrantes realizam batidas e giram entre si. O movimento proporcionado pelo vai e vem dos bastões deixa a coreografia mais bonita.

Balainha


Também recebe o nome de Arcos Floridos ou Jardineira e os casais seguram um arco florido. É formada uma fila e as duplas vão passando os arcos por cima e por baixo dos demais casais. Depois, são executados outros passos com formação de grupos com quatro pares e eles fazem uma roda para cruzar seus arcos e formar as 'balainhas'.

Manifestações rítmicas regionais - Norte


Região Norte do Brasil
Amazonas (AM)

Camaleão


Essa dança utiliza pares separados, que fazem uma coreografia com passos distintos, chamados de jornadas. São duas fileiras de mulheres e homens, realizando diversos passos, os quais terminam no passo inicial. As roupas também são importantes; os homens usam fraque de abas, colete, meias longas, gravata e sapato preto. Já para as mulheres, a vestimenta é composta por saias longas, meias brancas, sapatos e blusas folgadas. A música que embala os dançarinos utiliza o violão, cavaquinho e rabeca.

musicalidade.jpgDança do Maçarico

Essa dança é constituída de dançarinos em duplas que fazem cinco movimentos durante a Dança do Maçarico: Charola, Roca-roca, Repini-co, Maçaricado e 'Geleia de Mocotó'. Os passos variam entre lentos e ligeiros e a umbigada. As músicas que embalam os dançarinos são tocadas com a ajuda da viola, tambores, rabeca e sanfonas.

Desfeitera

Essa dança é constituída de pares que dançam de forma livre e os dançarinos devem apenas passar pelo menos uma vez na frente do grupo musical. Caso a banda encerre a música no momento em que um casal estiver passando, é feita a escolha do homem ou da mulher para que declame versos. Caso ele não consiga esse feito, a pessoa será vaiada e terá que pagar uma prenda, ou seja, será 'desfeitado'.

Pará (PA)

Carimbó


O nome da dança é de origem indígena com os nomes Curi, que significa pau oco, e M'bó que significa furado. Os homens devem trajar uma calça curta no estilo pescador e uma camisa que contenha estampas. As mulheres utilizam uma saia rodada e com estampas, uma blusa, colares e flores presas aos cabelos. Os dançarinos a executam com os pés no chão.

Os homens batem palmas para as dançarinas e isso é o indício de que elas estão sendo chamadas para dançar também. Em forma de roda, as mulheres balançam a saia para que ela atinja a cabeça de seu parceiro. O ato é realizado no intuito de humilhar o homem para que ele saia da dança. Um dos momentos mais importantes ocorre quando cada casal vai para o centro da roda e o homem deve apanhar um lenço com a boca, que foi jogado no chão pelo seu par. Se o feito for satisfatório, ele recebe aplausos. Caso ele não consiga, a mulher joga a saia em seu rosto e ele deve sair da dança.

Marambiré

Essa dança é considerada uma representante da alegria dos negros após a Abolição da Escravidão. Ela é caracterizada por uma marcha que mescla a religião e o profano. Ela é realizada por duplas e sempre aparece durante os festivais no estado.

danças-tipicas.jpgLundu Marajoara


Essa dança tem origem africana e é muito sensual, pois a intenção dela é mostrar o convite do homem para ter um encontro sexual com a mulher. Primeiro, há uma recusa; porém, ele insiste e ela aceita. A Lundu Marajoara mostra o ato com o passo da umbigada, quando acontecem movimentos de dança mais sensuais. As mulheres utilizam saias coloridas e blusas rendadas. Já os homens vestem calças de preferência na cor branca. Essa dança também recebe a ajuda de instrumentos como o banjo, cavaquinho e clarinete.

Marujada
A dança é uma homenagem a São Benedito e acontece em três ocasiões: Natal, dia de São Benedito e no dia 1º de janeiro. Os homens e mulheres que participam recebem o nome de marujos e marujas. Eles bailam pela cidade, reproduzindo o gesto de um barco na água. As mulheres ordenam a dança e os homens participam com os instrumentos musicais, como tambores e violinos.

Outras danças típicas do Pará


-Dança do Siriá;
-Xote Bragantino;
-Samba do Cacete;
-Retumbão.