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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Tipos de luta


Judo

Judô ou Judo (柔道 Juu Dou - "caminho suave" ou "caminho da suavidade", em língua japonesa) é um desporto praticado como arte marcial, fundado por Jigoro Kano em 1882. Os seus principais objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, para além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.
Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.




Muay Thai

Muay Thai (boxe tailandês) é uma luta originária da Tailândia, país do qual é o esporte nacional. Arte marcial com mais de dois mil anos de existência criada pelo povo tailandês como forma de defesa nas suas guerras e para obter uma boa saúde.
Todo golpe do Muay Thai tem o objetivo de acabar com a luta (knock out). As combinações de golpes são certeiras e raramente se pode ver uma luta que chegue ao quinto round, pois geralmente o nocaute vem antes. É uma luta que além de ter os socos devastadores do boxe, tem também os violentos golpes com as canelas e pés, típicos desta luta. É considerada a arte marcial que mais faz uso eficiente dos joelhos e cotovelos.

Kung fu

Wushu é um termo chinês que literalmente significa arte da guerra. Este é o termo correto para o que no ocidente se passou a chamar erroneamente de kung fu (ver tópico abaixo). Na China o termo Kuo Shu, que significa arte nacional, também é usado, na acepção de arte marcial.
Além da habilidade em combate e ganho de saúde o wushu trabalha o desenvolvimento pessoal, advindo da disciplina, persistência e respeito aos limites; estrutura o corpo e a mente ajudando no equilibrio psíquico e auxiliando a pessoa a vencer novos obstáculos e desafios.
Esse tipo de luta possui vários estilos.

Jiu-jitsu

jiu-jitsu ou jiu-jítsu, também conhecido pelas grafias jujutsu ou ju-jitsu (em japonês 柔術, , "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica" (jiu jitsu é a denominação da arte e jiu "jutsu" é a denominação da arte de guerra)é uma arte marcial japonesa que utiliza alavancas e pressões para derrubar, dominar e submeter o oponente, tradicionalmente sem usar golpes traumáticos, que não eram muito eficazes no contexto em que a luta foi desenvolvida, porque os guerreiros (bushi) usavam armaduras.
No brasil há muitos praticantes a familia brasileira Grace difundiu o jiu-jitsu brasileiro pelo mundo pelos campeonatos assim tornando o jiu-jitsu brasileiro um dos mais respeitados do mundo

Caratê

caratê / karatê ou karaté / caraté (em japonês 空手, karate, ou 空手道, karate-dō, "caminho da mão vazia"), é uma arte marcial japonesa, desenvolvida a partir do kenpō chinês (em particular o kung fu da China meridional) e de métodos autóctones de lutas das ilhas Ryūkyū. O caratê é predominantemente uma arte de golpes, como pontapés (chutes), socos, joelhadas e cotoveladas e golpes com a palma da mão aberta. Bloqueios de articulações, lançamentos e golpes em áreas vitais também são ensinados, dependendo do estilo. Um praticante de caratê é denominado "carateca" ou "karate-ka".

Krav Maga

Krav Magá ou Krav Maga (em hebraico קרב מגע: "combate próximo/fechado") é um sistema de defesa pessoal. Krav Magá não é considerado um desporto, uma vez que não tem uma vertente competitiva pois não existem regras que limitem esta Arte Marcial. Todos os golpes são permitidos e treinados por forma a ultrapassar todo e qualquer tipo de situação de violência do modo mais rápido e eficaz possível.
É usado pelas principais tropas de elite do mundo como o BOPE do Rio de Janeiro,SWAT (EUA), GIGN (França),CIA (EUA), FBI (EUA), as tropas e forças armadas israelenses entre outras.

Boxe

boxe ou pugilismo é um estilo de luta e esporte de combate que usa apenas os punhos, tanto para a defesa como para o ataque. A palavra deriva do inglês "to box", que significa "bater", ou "pugilismo" ("bater com os punhos"), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850.

Capoeira

capoeira é uma expressão cultural Afro-brasileira que mistura luta, dança, cultura popular, música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a cabeça, os joelhos, cotovelos, elementos ginástico-acrobáticos, e golpes desferidos com bastões e facões, estes últimos provenientes do Maculelê. Uma característica que a distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música.

Taekwondo

O taekwondo é uma mistura de Hwarang-Do (Do significa "caminho", em todas as artes marciais orientais) usado pela elite Hwarang para proteger o reino de Silla, no ano 50 a.C, com Taekkyon, uma antiga arte usada pelos samurangs - espécie de samurai coreano. Na arte do Hwarang-Doeram muito usadas as pernas, e um tipo de bastão chamado kwan, além de naginatas, também muito comum na China. No Taekkyon também eram usados muitos golpes com as pernas, e também se treinava com as Haidongs - tradicional espada coreana, parecida com a katana japonesa - além de arcos e flechas. Em torno de 60 a.C os membros do reino de Koguryo, satisfeitos com a arte usada para proteger o reino de Silla, decidiram criar uma arte melhor e mais forte - foi aí então que os nobres da elite aprenderam as antigas artes do Hwarang-Do e do Taekkyon, assim fundindo as duas e criando o taekwondo. Alguns dos golpes usados são o "Chute Cavalo", o "Chute Tornado" e o "Enforcamento com as pernas".

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Luta não é violência


Luta não é violência: a importância das lutas nas aulas de Educação Física
Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/judo(2).jpg
Judô - Uma luta que pode ser praticada na escola
Tenho quase certeza de que o assunto a ser trabalhado neste texto é bastante estranho para muitas pessoas. Isso porque as lutas raramente são trabalhadas no contexto escolar. Sob um olhar mais próximo ao senso comum, as lutas costumam ser sinônimos de brigas e de derramamento de sangue. A intenção deste texto é desmistificar essa ideia e mostrar de que modo a luta se constitui como uma prática de atividade física interessante para a escola.
É importante dizer que as lutas são um conteúdo oficial da disciplina de Educação Física, apresentado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Esse documento não apenas mostra as lutas como um conteúdo a ser trabalhado, como também aponta alguns caminhos para que o professor leve essa proposta ao aluno.
Entretanto, existem alguns argumentos que impedem que o professor incite essa prática. O primeiro deles é a falta de vivência da maioria dos professores com as lutas, ou seja, são poucos os que já lutaram antes; o segundo é a preocupação com a violência que se imagina que as lutas possam gerar. Uma coisa que alunos e professores precisam tomar consciência, é que o professor não precisa saber fazer para saber ensinar. Existem meios para que o professor possa trabalhar as lutas com os alunos sem tê-las praticado antes.
É disso que falaremos agora: em primeiro lugar, é interessante citar alguns tipos de lutas: judô, sumô, caratê, greco-romana, jiu-jitsu e capoeira. É claro que existem outras lutas que não estão listadas aqui, mas optei por restringir a lista apenas com o intuito de exemplificar. Para o olhar mais leigo, como já disse, todas parecem iguais, mas se analisarmos cada uma delas, perceberemos que elas têm objetivos diferentes. Enquanto algumas pretendem derrubar o adversário, outras procuram a imobilização e umas até o deslocamento do oponente de uma área delimitada. Ou seja, você pode perceber que nenhuma delas tem a violência como finalidade.
Você também pode pensar a violência como consequência do trabalho com as lutas, já que as crianças manteriam contato corporal intenso durante a prática. Será que isso é verdade? Alguns estudiosos da área, como Nascimento e Almeida em “A tematização das lutas na Educação Física escolar” afirmam que a violência pode sim se apresentar como consequência das lutas, mas também pode se apresentar durante a prática do futebol e do basquetebol, por exemplo. Tudo depende de como o professor conduzirá a aula. Por isso, violência não é desculpa para que as lutas não sejam trabalhadas na sua escola.
Ainda há uma pergunta a se fazer: como trabalhar os diferentes tipos de luta com os alunos, se o professor não sabe a técnica? Ora, há recursos pedagógicos que permitem que isso seja feito. A pesquisa teórica sobre os diferentes tipos de lutas pode fazer alunos e professor aprenderem as técnicas e objetivos das lutas; vídeos das diferentes lutas podem apresentar e demonstrar a prática da luta e, a partir dela, o professor pode trabalhar brincadeiras que se pareçam com a prática feita sob regras oficiais; por último, as discussões sobre a teoria, a prática e os materiais audiovisuais são fundamentais para o crescimento do aluno e para um retorno para o professor.
Portanto, deve-se pensar que um professor de Educação Física não sabe todas as regras e nem todos os movimentos fundamentais de todos os esportes. Isso parece óbvio, já que são muitos os conteúdos para trabalhar com os alunos, mas não é: como a maioria das aulas de Educação Física é ministrada a partir da prática, muitos conteúdos interessantes não são trabalhados com os alunos, porque o professor não sabe fazer. Por isso, não cobre que seu professor saiba fazer tudo: o que ele precisa é saber ensinar!
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP