A modalidade surgiu a partir da combinação entre o voleibol convencional e o Sitzbal, esporte alemão que não tem rede e que é praticado por pessoas com dificuldades para se locomover e que, por isso, jogam sentadas.
Até as Paraolimpíadas de Sidney, no ano 2000, o voleibol paraolímpico era dividido entre a categoria sentado e em pé. A partir de Atenas o esporte passou a existir apenas na categoria sentado.
Podem disputar a modalidade atletas amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotor. Entre o vôlei paraolímpico e o convencional há menos diferenças do que possa parecer. Basicamente, a quadra é menor do que a convencional (mede 6 m de largura por 10 m de comprimento, contra 18 m x 9 m) e a altura da rede também é menor, pois os jogadores competem sentados. Outra diferença consiste no fato de o saque poder ser bloqueado.
Imagem cedida pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro |
Cada jogo é decidido numa melhor de cinco sets. Vence cada set o time que marcar 25 pontos. Na rede há duas antenas e a arbitragem também é dividida entre juiz principal, segundo juiz e dois árbitros de linha. Assim como no vôlei convencional, os times são formados por 12 jogadores e entre eles há um capitão e um líbero, que pode entrar e sair do jogo sem a permissão dos árbitros e possui exclusiva função defensiva. Para cada jogada, as equipes podem dar, no máximo, três toques na bola.
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