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A origem de um esporte
que encanta por sua beleza
A ginástica rítmica surgiu no final do século XIX e início do século XX. Vindo das idéias de IG Noverre (1722-1810), F. Delsarte (1811-1871) e R. Bode (1881) para fazer uso de movimentos emprestados de dança no processo de exercício de diferentes partes do corpo humano, desenvolvendo assim a expressividade estética e graciosidade. O suíço Emile Jacques Dalcroze (foto acima) desenvolveu a idéia de acrescentar na ginástica rítmica a música e o ritmo para este esporte. Isto trouxe uma mistura entre a arte e a beleza na execução dos movimentos acrobáticos ao ritmo da música. Outros nomes também foram importantes para o surgimento da musicalidade e ritmo. Rudolf von Laban (foto acima), Marie Wigmann (foto acima) e Heinrich Medau (foto abaixo), foram um dos pioneiros da ginástica rítmica em meados da década de 1920. A dançarina americana Isadora Duncan também foi uma personagem marcante na inclusão da beleza e da arte do balé clássico que faltava para a ginástica rítmica. Em meados de 1940, a ginástica rítmica tornou-se competitiva. Isto começou na antiga ex-União Soviética, onde campeonatos nacionais são disputados desde 1942. Não demorou muito e a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a nova modalidade. Em 1963, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica em Budapeste, na Hungria. No total, participaram da competição 28 ginastas e 10 países europeus. O primeiro campeonato por equipes realizado no mundo foi em 1967, em Copenhagen, na Dinamarca. Mais tarde, em 1984 (foto acima), a ginástica rítmica participava pela primeira vez dos Jogos Olímpicos, realizado em Los Angeles, nos Estados Unidos. De lá pra cá, a ginástica rítmica sempre fez parte do quadro de modalidades das Olimpíadas. Os países com maior destaque até hoje são do leste europeu, destaque para as russas, que são as maiores especialistas do mundo nesta modalidade. |
A História da Ginástica Rítmica
A ginástica rítmica começou a ser praticada por
volta da década de 20, após o final da Primeira Guerra Mundial, quando várias
escolas de ginástica começaram a acrescentar novos exercícios e música à
ginástica artística. Em virtude da adição desses elementos, em 1961, na União
Soviética, a modalidade passou a ser chamada de ginástica rítmica.
Disputada unicamente por mulheres, a intenção
inicial desta modalidade era suavizar os movimentos da ginástica e realçar a
interação entre o corpo e os aparelhos. A ênfase na feminilidade foi outra
constante na ginástica rítmica que incorpora, inclusive, posições e técnicas
derivadas do balé clássico.
A ginástica rítmica também busca muitas
referências na dança, algo que pode ser percebido quando associamos as
potências da modalidade às principais escolas mundiais de dança. Moscou e Kiev
são mundialmente conhecidas por suas escolas, enquanto outros países
periféricos no esporte como Espanha e Brasil encontram na dança fortes
identidades culturais.
Internacionalização da Ginástica
O primeiro torneio internacional da modalidade
data de 1961 e foi realizado no Leste Europeu. Um ano depois, a Federação
Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a ginástica rítmica como modalidade
e, em 1963, a entidade organizou oficialmente o primeiro torneio mundial em
Budapeste, na Hungria. O evento contou com a participação de 28 ginastas de dez
países europeus. Nesta época, as rotinas limitavam-se a bola, arco e maças.
Nas décadas seguintes, o esporte teve grande
crescimento e ganhou popularidade. Dessa forma, o Comitê Olímpico Internacional
(COI) reconheceu, em 1984, a ginástica rítmica como esporte olímpico. A
modalidade fez a primeira aparição nos Jogos de Los Angeles com competições
exclusivamente individuais. A primeira medalha de ouro foi conquistada por Lori
Fung, do Canadá. A prata ficou com Doina Staiculescu, da Romênia e o bronze com
Regina Weber, da Alemanha Ocidental.
Em Seul-1988, quatro anos após o boicote dos
soviéticos, as ginastas deste país voltaram aos Jogos Olímpicos e impuseram seu
domínio na modalidade com a vitória de Marina Lobach. No ano seguinte,
competindo pela Comunidade dos Estados Independentes (CEI), Aleksandra
Timoshenko subiu no ponto mais alto do pódio. Em Atlanta-1996 é implantada a
competição por conjuntos, e a Espanha vence o primeiro ouro nesta categoria.
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