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quinta-feira, 28 de abril de 2016

RITMO

Significado de Ritmo

O que é Ritmo:

Ritmo é um substantivo masculino com origem no grego rhythmos e que designa a sucessão regular dos tempos fortes e fracos em uma frase musical. Indica o valor das notas, de acordo com a intensidade e o tempo.
Pode ser sinônimo de cadência (sons cadenciados) em intervalos de tempo periódicos.
O ritmo está ligado à música, mas também a outras formas de arte, como a poesia, por exemplo. Neste último caso, o ritmo controla a distribuição de sílabas compridas e curtas e a repetição dos tempos fracos e fortes de um verso.
A palavra ritmo também pode ser usada para descrever a velocidade de alguma coisa. Ex: Nos últimos cinco minutos, a atleta aumentou o seu ritmo e ultrapassou todos os seus adversários.
Algumas pessoas têm dúvidas relativamente à grafia desta palavra. Não sabem se a forma correta é ritmo, rítmo ou rítimo. Apesar de ser pronunciada como "rítimo", a forma correta é ritmo, sem acento.

Ritmo musical

A nível musical, o ritmo é - juntamente com a harmonia e melodia - um dos componentes essenciais de uma música.
Diferentemente de outras artes, como as artes plásticas, a música ocorre dentro de um parâmetro temporal e o ritmo controla a sucessão de sons dentro do tempo.

Ritmo sinusal

O ritmo sinusal é uma expressão que remete para o ritmo "normal" do coração, ou seja, a sucessão e frequência das contrações cardíacas.
Tem essa designação graças ao nó sinusal, uma estrutura que funciona como marca-passo natural do coração.
O significado de Ritmo está na categoria: Geral

CONCEITO DE RITMO

Do latim rhythmus, o ritmo é uma ordem cadenciada na sucessão das coisas. Trata-se de um movimento controlado ou calculado que se produz pela ordenação de elementos diferentes.

O ritmo pode definir-se como a combinação harmoniosa de sons, vozes ou palavras, incluindo as pausas, os silêncios e os cortes necessários para que soe de forma agradável para os sentidos.

As artes encontram, portanto, no ritmo uma das suas principais características. No caso da música, o ritmo é a proporção existente entre o tempo de um movimento e o de outro diferente. A organização das cadências, os compassos, a batida e os acentos determinam a forma como o ouvinte irá captar o ritmo e, por conseguinte, a estrutura da obra.

A literatura (tanto a narrativa como a poesia) tem o seu ritmo na escolha das palavras e no equilíbrio das orações. Por exemplo: uma sucessão de palavras com sílabas longas e orações extensas fará que a obra tenha um ritmo lento.

O ritmo também se pode denotar nos processos naturais como a sucessão periódica de fenómenos geofísicos. As marés oceânicas e os meses lunares estão relacionados com processos rítmicos.

Na linguagem do dia-a-dia, tende-se a associar o ritmo à velocidade à qual se vive: “As minhas férias tiveram um ritmo frenético: percorri cinco países e não fiquei mais de dois dias em cidade nenhuma”, “Gosto de ir até à aldeia para visitar os meus avós, pois vivem a um ritmo muito mais sereno e posso descansar”.
Conceito de Ritmo

RitmoNa música, ritmo se refere à pauta de repetição a intervalos regulares ou irregulares dependendo da ocasião e do tipo de som, fortes ou fracos, longos e breves incluídos em uma composição musical.
Se ampliarmos o sentido do termo, ritmo é um fluxo de movimento que pode ser medido ou controlado, visual ou sonoro que geralmente é produzido por uma ordenação de vários elementos diferentes. Todas as artes possuem o ritmo como característica e podemos citar a música, a dança e a poesia como exemplos.

O ritmo se encontra vinculado de modo estreito ao compasso, o tipo de compasso que seja empregado definirá o tanto o acento como as notas musicais a serem empregadas em uma composição. O ritmo não se escreve em um pentagrama, unicamente com a figura musical que define a duração do pulso. Quando se anexa as notas musicais ao pentagrama, teremos um som e somando tudo temos como resultado, os acentos, o compasse, as figuras musicais e o ritmo então é quando surge a melodia.

Costuma-se dizer que na natureza o ritmo está presente em uma série infinita de atividades durante a existência do ser e que essas atividades estão relacionadas com o cotidiano dos seres, nos fenômenos geofísicos como pode ser o movimento das marés, o próprio dia e a noite, a medida do tempo e a mudança das estações. Se prestarmos atenção à natureza, poderemos comprovar que o ritmo está presente em tudo o que nos rodea e pode variar na sua intensidade dependendo da atividade a que se propõe.

Para definir ritmo necessitamos falar de outro tipo de ritmo, o ritmo cardíaco que é o movimento do coração originado pelo bombeio constante de sangre através do organismo. O coração bate durante o que se denomina sístole que é a contração do coração para impulsar o sangue através do corpo e um segundo batimento se dará naquilo que se chama diástole, neste caso o coração se relaxa e permite que o órgão se encha de sangue novamente para voltar a sincronização com a sístole. Se esses movimentos não possuem o ritmo adequado, ou harmônicos, é que não há um ritmo cardíaco satisfatório e então essa disfunção é denominada arritmia.

... Artigo http://queconceito.com.br/ritmo

Ritmo musical

Ritmo pode ser descrito como um movimento coordenado, uma repetição de intervalos musicais regulares ou irregulares, fortes ou fracos, longos ou breves, presentes na composição musical. O termo ritmo tem origem na palavra grega rhytmos, que significa qualquer movimento regular, constante, simétrico.

Apesar de ser aparentemente simples, o conceito de ritmo guarda vários outros pontos, definições e componentes, e acaba por se revelar deveras complexo. Uma boa forma de exemplificar o ritmo musical é falar de outro tipo de ritmo, o ritmo cardíaco, que consiste no movimento do coração, impulsionado pelo fluxo constante de sangue ao longo do organismo. O meio com que o coração impulsiona o sangue através do corpo é chamado de sístole, operação onde o músculo se contrai. O batimento complementar ao da sístole chama-se diástole, no qual o coração relaxa, permitindo que o sangue volte a encher o coração, para ser expelido novamente pela sístole seguinte. Caso esses movimentos não ocorram em um ritmo adequado ou harmônicos, ocorre a arritmia, que pode levar a um consequente infarto e morte do dono daquele coração.

Toda peça musical é composta por necessariamente três elementos: a melodia (forma como os sons se desenrolam no tempo), a harmonia (forma como os sons soam em simultâneo) e o ritmo. O ritmo é importante para determinar a duração de cada som na música e também a duração dos silêncios. Uma mesma sequencia de três notas iguais pode dar origem a três composições musicais diferentes apenas pela variação do ritmo.

Não é apenas na atividade humana que podemos encontrar o ritmo, ela está presente também na natureza, nas mais diversas ocasiões e basta uma simples observação, como por exemplo, do movimento das marés, da simples alternância entre dia e noite, da mudança das estações ou na medida do tempo.
Os componentes básicos do ritmo são o som e o silêncio, que são combinados para formar padrões sonoros. Tais padrões sonoros são repetidos ao longo de uma melodia, dando assim, origem ao ritmo, que pode ter uma batida constante ou variável. As batidas podem ser fortes, extensas, breves ou suaves, que são aplicadas à composição musical conforme à necessidade.

Um outro conceito importante vinculado ao ritmo é o do compasso. De acordo com o tipo de compasso empregado se definirá o acento que as notas musicais assumirão dentro da composição musical. Na partitura ou pentagrama, o compasso aparece na forma da fração que surge no início da pauta, determinando como se dará a velocidade, a divisão e agrupamento das notas.
Conceito de Ritmo

RitmoNa música, ritmo se refere à pauta de repetição a intervalos regulares ou irregulares dependendo da ocasião e do tipo de som, fortes ou fracos, longos e breves incluídos em uma composição musical.
Se ampliarmos o sentido do termo, ritmo é um fluxo de movimento que pode ser medido ou controlado, visual ou sonoro que geralmente é produzido por uma ordenação de vários elementos diferentes. Todas as artes possuem o ritmo como característica e podemos citar a música, a dança e a poesia como exemplos.

O ritmo se encontra vinculado de modo estreito ao compasso, o tipo de compasso que seja empregado definirá o tanto o acento como as notas musicais a serem empregadas em uma composição. O ritmo não se escreve em um pentagrama, unicamente com a figura musical que define a duração do pulso. Quando se anexa as notas musicais ao pentagrama, teremos um som e somando tudo temos como resultado, os acentos, o compasse, as figuras musicais e o ritmo então é quando surge a melodia.

Costuma-se dizer que na natureza o ritmo está presente em uma série infinita de atividades durante a existência do ser e que essas atividades estão relacionadas com o cotidiano dos seres, nos fenômenos geofísicos como pode ser o movimento das marés, o próprio dia e a noite, a medida do tempo e a mudança das estações. Se prestarmos atenção à natureza, poderemos comprovar que o ritmo está presente em tudo o que nos rodea e pode variar na sua intensidade dependendo da atividade a que se propõe.

Para definir ritmo necessitamos falar de outro tipo de ritmo, o ritmo cardíaco que é o movimento do coração originado pelo bombeio constante de sangre através do organismo. O coração bate durante o que se denomina sístole que é a contração do coração para impulsar o sangue através do corpo e um segundo batimento se dará naquilo que se chama diástole, neste caso o coração se relaxa e permite que o órgão se encha de sangue novamente para voltar a sincronização com a sístole. Se esses movimentos não possuem o ritmo adequado, ou harmônicos, é que não há um ritmo cardíaco satisfatório e então essa disfunção é denominada arritmia.

... Artigo http://queconceito.com.br/ritmo
Conceito de Ritmo

RitmoNa música, ritmo se refere à pauta de repetição a intervalos regulares ou irregulares dependendo da ocasião e do tipo de som, fortes ou fracos, longos e breves incluídos em uma composição musical.
Se ampliarmos o sentido do termo, ritmo é um fluxo de movimento que pode ser medido ou controlado, visual ou sonoro que geralmente é produzido por uma ordenação de vários elementos diferentes. Todas as artes possuem o ritmo como característica e podemos citar a música, a dança e a poesia como exemplos.

O ritmo se encontra vinculado de modo estreito ao compasso, o tipo de compasso que seja empregado definirá o tanto o acento como as notas musicais a serem empregadas em uma composição. O ritmo não se escreve em um pentagrama, unicamente com a figura musical que define a duração do pulso. Quando se anexa as notas musicais ao pentagrama, teremos um som e somando tudo temos como resultado, os acentos, o compasse, as figuras musicais e o ritmo então é quando surge a melodia.

Costuma-se dizer que na natureza o ritmo está presente em uma série infinita de atividades durante a existência do ser e que essas atividades estão relacionadas com o cotidiano dos seres, nos fenômenos geofísicos como pode ser o movimento das marés, o próprio dia e a noite, a medida do tempo e a mudança das estações. Se prestarmos atenção à natureza, poderemos comprovar que o ritmo está presente em tudo o que nos rodea e pode variar na sua intensidade dependendo da atividade a que se propõe.

Para definir ritmo necessitamos falar de outro tipo de ritmo, o ritmo cardíaco que é o movimento do coração originado pelo bombeio constante de sangre através do organismo. O coração bate durante o que se denomina sístole que é a contração do coração para impulsar o sangue através do corpo e um segundo batimento se dará naquilo que se chama diástole, neste caso o coração se relaxa e permite que o órgão se encha de sangue novamente para voltar a sincronização com a sístole. Se esses movimentos não possuem o ritmo adequado, ou harmônicos, é que não há um ritmo cardíaco satisfatório e então essa disfunção é denominada arritmia.

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Conceito de Ritmo

RitmoNa música, ritmo se refere à pauta de repetição a intervalos regulares ou irregulares dependendo da ocasião e do tipo de som, fortes ou fracos, longos e breves incluídos em uma composição musical.
Se ampliarmos o sentido do termo, ritmo é um fluxo de movimento que pode ser medido ou controlado, visual ou sonoro que geralmente é produzido por uma ordenação de vários elementos diferentes. Todas as artes possuem o ritmo como característica e podemos citar a música, a dança e a poesia como exemplos.

O ritmo se encontra vinculado de modo estreito ao compasso, o tipo de compasso que seja empregado definirá o tanto o acento como as notas musicais a serem empregadas em uma composição. O ritmo não se escreve em um pentagrama, unicamente com a figura musical que define a duração do pulso. Quando se anexa as notas musicais ao pentagrama, teremos um som e somando tudo temos como resultado, os acentos, o compasse, as figuras musicais e o ritmo então é quando surge a melodia.

Costuma-se dizer que na natureza o ritmo está presente em uma série infinita de atividades durante a existência do ser e que essas atividades estão relacionadas com o cotidiano dos seres, nos fenômenos geofísicos como pode ser o movimento das marés, o próprio dia e a noite, a medida do tempo e a mudança das estações. Se prestarmos atenção à natureza, poderemos comprovar que o ritmo está presente em tudo o que nos rodea e pode variar na sua intensidade dependendo da atividade a que se propõe.

Para definir ritmo necessitamos falar de outro tipo de ritmo, o ritmo cardíaco que é o movimento do coração originado pelo bombeio constante de sangre através do organismo. O coração bate durante o que se denomina sístole que é a contração do coração para impulsar o sangue através do corpo e um segundo batimento se dará naquilo que se chama diástole, neste caso o coração se relaxa e permite que o órgão se encha de sangue novamente para voltar a sincronização com a sístole. Se esses movimentos não possuem o ritmo adequado, ou harmônicos, é que não há um ritmo cardíaco satisfatório e então essa disfunção é denominada arritmia.

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Conceito de Ritmo

RitmoNa música, ritmo se refere à pauta de repetição a intervalos regulares ou irregulares dependendo da ocasião e do tipo de som, fortes ou fracos, longos e breves incluídos em uma composição musical.
Se ampliarmos o sentido do termo, ritmo é um fluxo de movimento que pode ser medido ou controlado, visual ou sonoro que geralmente é produzido por uma ordenação de vários elementos diferentes. Todas as artes possuem o ritmo como característica e podemos citar a música, a dança e a poesia como exemplos.

O ritmo se encontra vinculado de modo estreito ao compasso, o tipo de compasso que seja empregado definirá o tanto o acento como as notas musicais a serem empregadas em uma composição. O ritmo não se escreve em um pentagrama, unicamente com a figura musical que define a duração do pulso. Quando se anexa as notas musicais ao pentagrama, teremos um som e somando tudo temos como resultado, os acentos, o compasse, as figuras musicais e o ritmo então é quando surge a melodia.

Costuma-se dizer que na natureza o ritmo está presente em uma série infinita de atividades durante a existência do ser e que essas atividades estão relacionadas com o cotidiano dos seres, nos fenômenos geofísicos como pode ser o movimento das marés, o próprio dia e a noite, a medida do tempo e a mudança das estações. Se prestarmos atenção à natureza, poderemos comprovar que o ritmo está presente em tudo o que nos rodea e pode variar na sua intensidade dependendo da atividade a que se propõe.

Para definir ritmo necessitamos falar de outro tipo de ritmo, o ritmo cardíaco que é o movimento do coração originado pelo bombeio constante de sangre através do organismo. O coração bate durante o que se denomina sístole que é a contração do coração para impulsar o sangue através do corpo e um segundo batimento se dará naquilo que se chama diástole, neste caso o coração se relaxa e permite que o órgão se encha de sangue novamente para voltar a sincronização com a sístole. Se esses movimentos não possuem o ritmo adequado, ou harmônicos, é que não há um ritmo cardíaco satisfatório e então essa disfunção é denominada arritmia.

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sábado, 23 de abril de 2016

História do Futsal

Primórdios do Futsal

O futebol de salão tem duas versões sobre o seu surgimento, e, tal como em outras modalidades desportivas, há divergências quanto a sua invenção. Há uma versão que o futebol de salão começou a ser jogado por volta de 1940 por frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo (SP), pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e então começaram a jogar suas “peladas” nas quadras de basquete e hóquei.
No início, jogavam-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal, ou de cortiça granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqüentemente saiam da quadra de jogo, então tiveram seu tamanho diminuído e seu peso aumentado, por este fato o futebol de salão foi chamado de “Esporte da bola pesada“.
Há também a versão, tida como a mais provável, de que o futebol de salão foi inventado em 1934 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo esporte de “Indoor-foot-ball“.

Primeiras entidades oficiais

Habib Maphuz é um dos nomes que mais se destaca nos primórdios do futebol de salão. Maphuz era professor da ACM de São Paulo e no início dos anos cinquenta participou da elaboração das normas para a prática de várias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado em quadras, tudo isto no âmbito interno da ACM paulista, este mesmo salonista fundou a primeira liga de futebol de salão, a Liga de Futebol de Salão da Associação Cristã de Moços. Mais tarde o professor se tornou o primeiro presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão.
Em 28 de Julho de 1954 foi fundada a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, atual Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro, a primeira federação estadual do Brasil, sendo Ammy de Moraes seu primeiro presidente. Neste mesmo ano foi fundada a Federação Mineira de Futebol de Salão. Em 1955 foi fundada a Federação Paulista de Futebol de Salão. O que se viu a partir de então foi o desencadeamento da origem de federações estaduais por todo o Brasil. Em 1956 as Federações cearense, paranaense, gaúcha e baiana. Em 1957 a catarinense e a norte-rio-grandense, em 1959a sergipana. Na década de 60 foram fundadas as Federações de Pernambuco, do Distrito Federal, da Paraíba, enquanto na década de 70 tiveram origem as federações acreana, a do Mato Grosso do Sul, a goiana, a piauiense, a mato-grossense, e a maranhense. Nos anos 80 foram fundadas as federações amazonense, a de Rondônia, a do Pará, a Alagoana, a do Espírito Santo e a Amapaense. E, finalmente, na década de 90 vieram as mais novas: Roraimense e a Tocantinense.

Primeiras regras

As primeiras regras publicadas foram editadas em 1956. As normas foram feitas por Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes, em São Paulo. Juan Carlos Ceriani e Habib Maphuz professores da ACM são considerados os pais do futebol de salão. Este esporte, relativamente novo, é sem nenhuma contestação a segunda modalidade esportiva mais popular no Brasil, somente atrás do futebol, e atualmente o esporte em maior crescimento em todo mundo.
O futebol de salão brasileiro tinha no seu inicio, em meados dos anos cinqüenta, várias regras. Foi então que em 5 de fevereiro de 1957 o então presidente da Confederação Brasileira de Desportos, CBD, Sylvio Pacheco criou o Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão para conciliar divergências e dirigir os destinos do futebol de salão no Brasil.
Foram eleitos para este conselho com mandato de três anos: Ammy de Moraes (Guanabara), Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandez (São Paulo), Roberto José Horta Mourão (Minas Gerais), Roberval Pereira da Silva (Estado do Rio), Utulante Vitola (Paraná).

Futsal no Brasil

Neste mesmo ano de 1957, em Minas Gerais, houve uma tentativa de fundar-se a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, a ata foi encaminhada ao Conselho Nacional de Desportos, mas o CND não acatou tal ata que foi registrada dia 30 de setembro de 1957 com o nº 2.551. Esta situação como conselho subordinado a CBD perdurou até 1979. Em 15 de junho de 1979 foi realizada a Assembléia Geral que fundou a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, tendo sido eleito, para o período 1980/1983, como presidente, Aécio de Borba Vasconcelos.

Desenvolvimento do futsal pelo mundo

Em 14 de setembro de 1969, em Assunção, Paraguai, com a presença de João Havelange presidente da CBD, Luiz Maria Zubizarreta, presidente da Federação Paraguaia de Futebol, e Carlos Bustamante Arzúa, presidente Associação Uruguaia de Futebol, foi fundada a Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão – CSAFS, também representou o Brasil nesta reunião Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.
Em 25 de Julho de 1971, em São Paulo numa iniciativa da CBD e da CSAFS, com a presença de representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai foi fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão – Fifusa, o seu primeiro presidente do conselho executivo foi João Havelange, que comandou de 1971 a 1975, mas devido seus compromissos com o futebol, tanto da CBD, como na Fifa, quem realmente dirigiu a Fifusa neste período foi seu secretário geral Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.
Em 1975, Waldir Nogueira Cardoso assumiu a presidência da Fifusa. A partir de 1980 Januário D’Alécio iniciou sua gestão realizando o 1º Pan Americano de Futebol de Salão no México, com a participação de Brasil, México, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia e Estados Unidos, competição vencida pelo Brasil.
Em 1982, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a Fifusa organizou o 1º Campeonato Mundial de Futebol de Salão, com a participação de Brasil, Argentina, Costa Rica, Tchecoslováquia, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Itália, México, Holanda e Japão. O Brasil venceu a final do Paraguai por 1 a 0 com gol de Jackson, foram campeões neste mundial Pança, Barata, Beto, Walmir, Paulo César, Paulinho Rosas, Leonel, Branquinho, Cacá, Paulo Bonfim, Jackson, Jorginho, Douglas, Carlos Alberto, Miral, treinados por César Vieira. O primeiro mundial foi um marco, a partir de então o futebol de salão começou a despertar o interesse da Fifa, que começou a criar muitas dificuldades para todas as competições patrocinadas pela Fifusa, e ameaçava nos jornais da época em redigir novas regras para o “futebol de cinco” e noticiava que iria patrocinar um mundial.
Em 1985 realizou-se, na Espanha, o 2º Campeonato Mundial de Futebol de Salão organizado pela Fifusa. Novamente o Brasil venceu, e, em 1988 foi realizado, na Austrália, o 3º Mundial, com a vitória do Paraguai. Em setembro de 1988, Álvaro Melo Filho, na qualidade de Presidente da CBFS, face as dificuldades da Fifusa e projetando um futuro melhor para o futebol de salão, aceitou convite para encontro no Rio de Janeiro, arquitetado pelo dirigente do Bradesco Ararino Sallum, iniciando negociações com o então Presidente da Fifa, João Havelange, e seu secretário geral, Joseph Blatter, que veio ao Brasil especialmente para tratar de futsal, visando a que a Fifa encampasse a Fifusa e passasse a comandar, internacionalmente, o esporte.
Em janeiro de 1989, Álvaro Melo Filho autorizou a equipe do Bradesco a representar o Brasil, na Holanda, na 1º Copa do Mundo de Futsal da Fifa, obtendo o título de campeão mundial. É interessante assinalar que o Brasil, que havia perdido o último mundial da Fifusa, realizado em novembro de 1988, recuperou o título no primeiro mundial da Fifa, disputado em janeiro de 89, ou seja, menos de dois meses depois. Logo após este mundial Álvaro Melo Filho, contando com a anuência e presença de Januário D’Alécio (Presidente da Fifusa), participou de várias reuniões na Fifa, ao longo do ano de 1989, onde sempre teve presença e atuação destacada, dentre outros, do secretario geral da Fifa, à época, Joseph Blatter, tendo as negociações, ao final, acordado a fusão Fifa/Fifusa, quando então foi constituída, na Fifa, com previsão estatutária, a Comissão de Futsal.
Em 02 de maio de 1990 o Brasil oficial e legalmente desligou-se da Fifusa em carta do presidente da CBFS Aécio de Borba Vasconcelos àquela entidade, com o aval das 26 Federações filiadas a CBFS, e, desde então, passou a adotar as novas regras de jogo emanadas da Fifa, tendo sempre como objetivos principais espraiar e desenvolver o Futsal (desporto de criação nacional) no mundo e levar a modalidade a integrar o programa dos Jogos Olímpicos, sonho de todos os salonistas.
A partir de 1992 as Copas do Mundo de Futsal da Fifa passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos, seguindo o mesmo modelo adotado para o futebol. O domínio brasileiro na modalidade é latente. Os brasileiros, além do título conquistado em 1989, na Holanda, venceram também as edições de1992 (Hong Kong – China), 1996 (Espanha) e 2008 (Brasil). Enquanto os espanhóis, maiores adversários brasileiros, levantaram a taça em 2000(Guatemala) e 2004 (Taipei-China).

Galeria de campeões do Mundo

Ano Campeão Local Entidade
1982 Brasil Brasil Fifusa
1985 Brasil Espanha Fifusa
1988 Paraguai Austrália Fifusa
1989 Brasil Holanda Fifa
1992 Brasil Hong Kong (China) Fifa
1996 Brasil Espanha Fifa
2000 Espanha Guatemala Fifa
2004 Espanha Taipei (China) Fifa
2008 Brasil Brasil Fifa

Futsal Feminino

O futsal feminino ganha espaço cada vez maior no Brasil e no mundo. Em terras brasileiras a modalidade entre as mulheres, além de ter campeonatos semelhantes ao masculino na Taça Brasil e no Campeonato Brasileiro de Seleções, desde 2005 é realizada, todos os anos, a Liga Futsal Feminina.
A cada temporada o que se vê é o crescimento do número de participantes nos campeonatos, o que eleva a qualidade técnica e o interesse do torcedor. Aos poucos está havendo crescimento do investimento no futsal feminino. O desenvolvimento da categoria entre as mulheres é uma aposta em todo mundo, tanto que a Seleção Brasileira de Futsal feminina já é destaque internacional. A equipe brasileira é bicampeã sul-americana, nas edições realizadas aqui no Brasil, em 2005, e no Equador, em 2007.
As jogadoras, assim como os homens, também ganharam o mundo. Nos campeonatos dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia existem atletas do País atuando.

Contextualização Histórica do Futsal


Wilton Carlos de SantanaDocente do Curso de Esporte da UEL (PR) Doutor em Educação Física - UNICAMP (SP)

Algo parece ser unânime para todos aqueles que se propuseram a transitar pela história do futsal: de que os primeiros passos aconteceram na década de 30 (evidentemente, nada parecido com o que vemos hoje; era mais um futebol jogado na quadra). Mas onde surgiu? Quanto à paternidade, existe certa discordância. Uma corrente defende que foi no Uruguai, mais precisamente na ACM de Montevidéu, onde o professor Juan Carlos Ceriani teria criado as primeiras regras. Essa corrente sustenta que alguns jovens brasileiros foram até lá e, em retornando, trouxeram aquelas. Outra corrente acredita que foi no Brasil, na ACM de São Paulo, onde fora praticado por outros jovens a título de recreação - posição sustentada, inclusive, pela Confederação Brasileira de Futsal (http://www.cbfs.com.br). No que pese a divergência, é inegável que os brasileiros são os maiores responsáveis pelo seu crescimento, expansão e organização.
Nas décadas posteriores, observa-se um crescimento vertiginoso da modalidade. O futebol de salão é praticado, divulgado (década de 40), reconhecido e regulamentado (década de 50). Surgem as Federações Nacionais (ainda na década de 50), a Confederação Sul-americana (década de 60), Brasileira e a Federação Internacional - FIFUSA (década de 70). O esporte ganha então o continente e o mundo, internacionalizando-se e despertando o interesse da FIFA em tê-lo sob seu domínio (na década de 80). No final desta última o Brasil (CBFS) filia-se oficialmente à FIFA (via CBF), que passa a ter uma Comissão responsável pelo futsal. A mudança não significou qualquer perda de autonomia da CBFS. Ao contrário, tornou-a ainda mais forte em todo o território nacional. Quem não gostaria de ter a poderosa FIFA como parceira? Basta lembrar o que ela fez pelo futebol!
Hoje, mais de 130 países são filiados à FIFA, e nos três últimos Campeonatos Mundiais, disputados na Espanha (1996), na Guatemala (2000) e na China (2004), tivemos uma demonstração da penetração da FIFA: houve cobertura da TV, que passou grande parte dos jogos, ao vivo, para muitos países; no último Mundial, inclusive, houve a participação de 16 seleções (países) representando os cinco continentes. Não para por aí: o futsal foi incluído no Pan-americano de 2007, no Rio de Janeiro, e se aproxima do seu maior objetivo, que é se tornar Olímpico. Aliás, por que o futsal não é Olímpico? Difícil de responder. Entre outros fatores ventilados, me parece que a necessidade de o futsal feminino ter de se expandir internacionalmente se tornou a mais pontual. Uma campanha bastante representativa (iniciada em 2003) para que o futsal se torne Olímpico, em 2012, é a da Federação Paulista de Futsal.
Abaixo, descrevo, década a década, as principais características da história da modalidade (pelo menos aquelas que eu pude abstrair das investigações que fiz sobre o tema). Notar-se-á o seguinte: até a década de 50 se jogava futebol de salão sem muito rigor, isto é, sequer havia uma concordância acerca das regras. A partir daí, com a uniformização das regras (o primeiro livro de regras data de 1956, redigido por Luis Gonzaga de Oliveira Fernandes) o esporte se desenvolveu de fato. Outro ponto merece atenção: se considerarmos o enlace com a FIFA, em 1989 (e a fusão futebol de salão/futebol de cinco), que projetou definitivamente este esporte em nível mundial, o futsal teria pouco mais de 15 anos (e a julgar pelo que encontramos no site oficial da FIFA está é a sentença). Mas a rigor mesmo, há toda uma história antes disso que não pode ser desprezada. Quando estive em Fortaleza, onde fica a sede da CBFS, os cearenses me deram uma definição interessante: para eles existe o futebol de salão. A FIFA é que o chama de futsal. Faz sentido. O fato é que havia       uma necessidade de o esporte se transformar, se modernizar e isso foi muito bom e bem realizado. Com as alterações nas regras, o esporte apenas se transformou. A FIFA é bem-vinda, pois lhe deu visibilidade internacional.
Década de 30: surge o futebol de salão.
  • Discordância sobre a paternidade;
  • Uma corrente defende que o Futebol de Salão surgiu no Uruguai; as primeiras regras foram redigidas em 1933, pelo Prof. Juan Carlos Ceriani e fundamentadas no futebol (essência), basquete (tempo de jogo), handebol (validade do gol) e polo aquático (ação do goleiro); a partir de um curso na ACM de Montivideo, que contou com a presença de representantes das ACMs de toda a América Latina, entre eles alguns brasileiros (João Lotufo, Asdrúbal Monteiro, José Rothier) cópias das regras foram distribuídas e, posteriormente, trazidas e divulgadas no Brasil;
  • Outra corrente, defendida por Luiz Gonzaga Fernandes, defende que: o Futebol de Salão surgiu no Brasil, no final de 1930, na ACM (SP) onde era praticado por jovens a título de recreação; esses jovens são considerados os precursores do esporte; admite que se jogava futebol em quadra também no Uruguai, mas que não passava de "autêntica pelada"; coube ao Brasil as primeiras normas e regulamentações; o autor é considerado aquele que primeiro organiza e regulamenta a modalidade esportiva de maneira a permitir a prática uniforme;
  • Em 1936, no Rio de Janeiro (Brasil), Roger Grain publicou normas e regulamentações para a prática do Futebol de Salão, na Revista de Educação Física, no. 6;
  • As 1a.s regras surgiram no Uruguai, cabendo aos brasileiros o crescimento, divulgação e ordenação do Futsal.
Década de 40: prática e divulgação do futebol de salão.
. Através das ACMs do Rio e São Paulo o Futebol de Salão ganha popularidade, chegando aos clubes recreativos e às escolas regulares;
. Em 1942, a prática do Futebol de Salão por adultos é proibida em todas as ACMs Sul-Americanas, pelo alto grau de indisciplina. A ACM (SP) foi a única que desobedeceu;. Nessa década, a Comissão de Futebol de Salão da ACM (SP) realiza vários estudos e observações sobre as regras do esporte, com o objetivo de aperfeiçoá-las;
Década de 50: regulamentação e reconhecimento do futebol de salão e o nascimento das federações nacionais.
. Em Abril de 1950 são redigidas pela Comissão de Futebol de Salão da ACM (SP), as novas regras do esporte;
. Em 1954 surge a Liga de Futebol de Salão do Departamento de Extensão da ACM, responsável por um campeonato aberto de Clubes e Associações;
. Surgem as Federações: Carioca (54), Paulista (55), Gaúcha (56), Cearense (56) e Paranaense (56);
. Em 1956, Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes lançou a 1a regra oficial de Futebol de Salão do mundo, adotada posteriormente pela FIFUSA;
. Em março de 1958 - Confederação Brasileira de Desportos (CBD) oficializa a prática do Futebol de Salão, fundando o Conselho Técnico de Futebol de Salão, com a filiação das federações e uniformizando as regras;
. 1959 - I Campeonato Brasileiro de Seleções, em São Paulo.
Década de 60: expansão da modalidade pela América Latina.
. O Futebol de Salão ganha o continente, surge a Confederação Sul Americana de Futebol de Salão, 1969;
. São promovidos os primeiros campeonatos Sul-Americanos de Clubes e Seleções;
. É promovida a I Taça Brasil de Clubes, 1968.
Principal característica da década de 70: o surgimento da FIFUSA e da CBFS
. O Futebol de Salão ganha o mundo, surge em 25/07/71 a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), fundada no Rio de Janeiro, tendo João Havelange como 1o presidente;
. O Futebol de Salão começa a despertar o interesse da FIFA, que procura a FIFUSA para absorver o esporte, mas com insucesso;
. Com a extinção da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) surge em 15/06/79 a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), com sede em Fortaleza (CE). O 1o presidente foi Aécio de Borba Vasconcelos;
Principal característica da década de 80: a internacionalização do futebol de salão e o surgimento do Futsal.
. A FIFUSA passa do Rio de Janeiro para São Paulo;
. São promovidos os 1os. Pan-Americanos (1980) e Mundiais (1982) de Clubes e de Seleções;
. A FIFUSA organizou 03 Campeonatos Mundiais: 1982 (Brasil), 85 (Espanha) e 88 (Austrália);
. Em 23/04/83 a FIFUSA autorizou a prática do Futebol de Salão feminino;
. A FIFA promove, em janeiro de 1989, o 1º Campeonato Mundial (1ª Copa do Mundo) de Futsal, na Holanda;
. Em 19/01/1989, reúnem-se, em Zurich (SUI), uma comissão da FIFUSA e outra da FIFA e é criada uma Comissão de Integração, cuja maior finalidade era discutir a unificação do futebol de salão (FIFUSA) e do futebol de cinco (FIFA);
. Em 14/03/1989, em uma nova reunião, na mesma cidade, por acordo da Comissão, a modalidade passa a ser regida em nível mundial por uma comissão permanente da FIFA; nesta reunião, inclusive, a FIFA mudou no artigo 27 dos seus estatutos o seguinte: chama-se futsal o que antes era chamado de futebol jogado em superfície reduzida;
. Em 05/09/1989, é realizada uma nova reunião em Zurich: fica acertado que a FIFUSA, de comum acordo, se dissolveria e a FIFA responderia pelo futsal;
. Em 23/11/1989, realiza-se em São Paulo (BRA) uma reunião da FIFUSA com 19 países afiliados para aprovar o decidido em 05/09/1989, isto é, a extinção da FIFUSA e a nomeação da FIFA como a nova comandante do futsal. Para surpresa de todos e liderados pelo paraguaio Rolando Alarcón, membro da Comissão de Integração e, por isso, um dos que concordara com o fato de a FIFA passar a reger o futsal, 12 países votaram contra a deliberação. O Brasil, representando a vontade de suas federações, votou a favor;
. Em 02/05/90, o Brasil afasta-se oficialmente da FIFUSA; esta passa a ser apenas uma sigla para a Confederação Brasileira de Futsal.
Principal característica da década de 90: a afirmação do Futsal
. A FIFA promove os mundiais de 1992 (Hong Kong), 1996 (Espanha) e 2000 (Guatemala);
. Surge, no Brasil, em 1996, a Liga Nacional de Futsal;
. Alguns dados que deverão, ano a ano, serem superados: o Brasil possui 5000 equipes de futsal, mais de 180 mil de atletas federados, 27 federações, 1672 clubes, mais de 350 atletas no exterior; no mundo, mais de 70 países praticam o futsal; depois do Brasil, os países com maior número de participantes são: Espanha (1 milhão), República Checa (300 mil), Itália (210 mil) e Austrália (120 mil).
. O futsal é o esporte com o maior número de praticantes no Brasil;
Principal característica da década atual: o desenvolvimento do futsal feminino.
. Em 2001, reúne-se, pela primeira vez, uma Seleção Brasileira de Futsal Feminino;
. Em 2002, é promovido o I Campeonato Brasileiro de Seleções de Futsal Feminino. São Paulo foi o campeão. Paraná, o vice. Em 2004, São Paulo foi bi. Em 2006, São Paulo foi tri.
. Em 2004, a FIFA promove, na China, o seu 5º Campeonato Mundial. A Espanha é bicampeã. O Brasil, pela primeira vez, fica de fora de uma final de Copa do Mundo;
. Em 2005, a CBFS promove a Liga Futsal Feminina. Chimarrão (RS) venceu a 1a edição. Em 2006, venceu a Unopar (PR).
. Em 2005, no Brasil, é promovido o I Campeonato Sulamericano de Futsal. O Brasil é campeão.
. Em 2007, no Equador, é promovido o II Campeonato Sulamericano de Futsal. O Brasil é bicampeão.
. A Malwee (SC) torna-se a equipe que mais títulos levantou na década. Entre estes: tetracampeã do Sulamericano (2004/05/06/07); pentacampeã da Taça Brasil (2003/04/05/06/07); tricampeã da Liga (2005/07); tricampeã Libertadores da América (2004/05/06).
. O futsal é incluído no Pan-americano de 2007, no Rio de Janeiro. O Brasil é campeão.
. É inaugurado, em março de 2007, em Cacauia, Fortaleza, o Centro de Treinamentos Aécio de Borba Vasconcelos.
. Boa parte dos jogadores brasileiros que se destacam ou com acesso à dupla cidadania é contratada por equipes de todo o mundo.
. Em 2008, a FIFA promove, no Brasil, seu 6º Campeonato Mundial. O Brasil tetracampeão. Somando-se os mundiais da Fifusa (1982/1985), conquista o hexacampeonato.
      Dentre os autores brasileiros que escreveram sobre a história do futsal, Vicente Figueirêdo merece ser lido. O autor cearense tem dois livros: A história do futebol de salão: origem, evolução e estatísticas. Fortaleza: IOCE, 1996 e A seleção brasileira através dos tempos. Fortaleza: Edição do autor, 2004.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Resistência Aeróbica e Anaeróbica


RESISTÊNCIA AERÓBICA


É a qualidade física que permite a um atleta sustentar por um período longo de tempo uma atividade física relativamente generalizada em condições aeróbicas, isto é, nos limites do equilíbrio fisiológico denominado "Steady-­State".

As variáveis fisiológicas que atuam diretamente no treinamento da resistência aeróbica são: (a) O desenvolvimento da capacidade funcional do coração; (b) A melhoria do transporte de oxigênio pelo aparelho circulatório e uma consequente situação de boas condições para as trocas gasosas; (c) O aumento da capacidade das fibras musculares para oxidar os açúcares e as gorduras.
RESISTÊNCIA ANAERÓBICA
É a qualidade física que permite a um atleta sustentar, o maior tempo possível, urna atividade física em condições anaeróbicas, isto é, numa situação de débito de oxigênio.
Um esforço anaeróbico pode ser explicado pelas solicitações fisiológicas de oxigênio de um atleta no esforço, em condições superiores a sua capacidade de consumo, provocando um débito de oxigênio, que deverá ser reparado após o término desse esforço.

DIFERENÇA ENTRE OS EXERCÍCIOS AERÓBIOS E ANAERÓBIOS
Todo mundo fala sobre exercícios aeróbios e anaeróbios, mas o que significam esses termos? Aeróbio ou anaeróbio está ligado ao tipo de metabolismo energético que está sendo utilizado preferencialmente. Isto não tem relação com os efeitos salutares dos exercícios.
Ambos os tipos de exercícios podem ser de intensidade leve, moderada ou forte.
No exercício aeróbio o oxigênio funciona como fonte de queima dos substratos que produzirão a energia transportada para o músculo em atividade. O exercício aeróbio é um exercício de longa duração, contínuo e de baixa e moderada intensidade. Estimula a função dos sistemas cardiorrespiratório e vascular e também o metabolismo, porque aumenta a capacidade cardíaca e pulmonar para suprir de energia o músculo a partir do consumo do oxigênio (daí o nome aeróbio).
São exemplos de exercícios aeróbios: Caminhar, correr, andar, pedalar, nadar, dançar. Estes exercícios utilizam vários grupos musculares ao mesmo tempo. Nestes exercícios, a duração dos movimentos influencia mais do que a velocidade para caracterizar se a atividade é suave, moderada ou exaustiva.
O exercício anaeróbio utiliza uma forma de energia que independe do uso do oxigênio, daí o termo anaeróbio. É um exercício de alta intensidade e curta duração. Envolve um esforço intenso realizado por um número limitado de músculos e há produção de ácido lático.
São exemplos de exercícios anaeróbios os exercícios de velocidade com ou sem carga, de curta duração e alta intensidade, como a corrida de cem metros rasos, os saltos, o arremesso de peso. Exercícios de força ou exercícios resistidos, com peso como a musculação também é considerada um exercício anaeróbio.
Os movimentos que realizamos no nosso dia-a-dia são um misto de atividades físicas aeróbicas e anaeróbicas.
Sempre citamos que um programa completo de exercícios deve apresentar os dois tipos de atividade física, para melhorar a resistência cardiorrespiratória, fortalecer músculos, desacelerar a perda de massa muscular e evitar a perda de massa óssea, além de muito alongamento para manter e melhorar a flexibilidade muscular.
Para perda de gordura corporal, ambos os exercícios (aeróbios e anaeróbios) produzem efeitos, pois ambos irão acelerar o metabolismo. Mas, o ideal é associar estes dois tipos de exercícios a dieta alimentar.
Os exercícios físicos terão a função de acelerar o metabolismo. A dieta, de produzir um pequeno déficit calórico, obrigando o organismo a metabolizar as reservas de gordura.
Do ponto de vista de substratos energéticos metabolizados durante o exercício, apenas o exercício aeróbio pode metabolizar gorduras para a produção de energia necessária ao esforço físico. Entretanto, esta quantidade é extremamente baixa em vista das quantidades necessárias em um processo de perda de gordura corporal.
Além disso, a maior queima de gorduras ocorre durante o período pós-exercício, fenômeno chamado "after burning", que representa a queima de calorias que temos após o exercício. Tanto o exercício aeróbio, quanto o anaeróbio acarretam o "after burning". Mas este processo tem maior amplitude após sessões anaeróbias.