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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Voleibol sentado

A modalidade surgiu a partir da combinação entre o voleibol convencional e o Sitzbal, esporte alemão que não tem rede e que é praticado por pessoas com dificuldades para se locomover e que, por isso, jogam sentadas.

Até as Paraolimpíadas de Sidney, no ano 2000, o voleibol paraolímpico era dividido entre a categoria sentado e em pé. A partir de Atenas o esporte passou a existir apenas na categoria sentado.

Podem disputar a modalidade atletas amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotor. Entre o vôlei paraolímpico e o convencional há menos diferenças do que possa parecer. Basicamente, a quadra é menor do que a convencional (mede 6 m de largura por 10 m de comprimento, contra 18 m x 9 m) e a altura da rede também é menor, pois os jogadores competem sentados. Outra diferença consiste no fato de o saque poder ser bloqueado.


Imagem cedida pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro
Crédito: Wander Roberto/CPB/Divulgação

É permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os jogadores do outro time. Porém, não se pode obstruir as condições de jogo do oponente. Um atacante pode "queimar" a linha de ataque caso sua bacia não a toque até o atleta bater na bola. Somente se pode perder o contato com o chão para salvar bolas difíceis e, mesmo assim, por pouco tempo.

Cada jogo é decidido numa melhor de cinco sets. Vence cada set o time que marcar 25 pontos. Na rede há duas antenas e a arbitragem também é dividida entre juiz principal, segundo juiz e dois árbitros de linha. Assim como no vôlei convencional, os times são formados por 12 jogadores e entre eles há um capitão e um líbero, que pode entrar e sair do jogo sem a permissão dos árbitros e possui exclusiva função defensiva. Para cada jogada, as equipes podem dar, no máximo, três toques na bola.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Prevenção da Dengue

A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.

A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.

Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma ideia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.


Ciclo de Transmissão da Dengue (Imagem: MDS)
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.

É bom lembrar que o ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.
Ações simples para combater a proliferação do mosquito da dengue
Confira uma relação de ações para prevenção da dengue na sua região.




Como eliminar as larvas e os mosquitos da dengue

Pesquisadoras da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto (SP) descobriram que a cafeína é fatal para o desenvolvimento da larva do Aedes aegypti. No estudo, elas verificaram que quanto maior a concentração de cafeína na água parada contida em vasos, ralos e plantas, menor o tempo de vida das larvas. De acordo com as cientistas, foi registrada uma taxa de mortalidade de 100%. Nenhuma das larvas conseguiu chegar ao último estágio de desenvolvimento.

Resultados semelhantes foram obtidos com a borra de café. Em laboratório, quatro colheres de sopa de borra de café bloquearam o desenvolvimento de larvas mergulhadas no equivalente a um copo de água.
Em situações de epidemia de dengue, o método de combate mais usado contra a reprodução do mosquito é a aplicação de inseticidas, mas a maioria desses produtos é tóxica. Além disso, com o tempo, os mosquitos podem adquirir resistência a essas substâncias. A borra de café funciona como um inseticida natural e não faz mal para seres humanos, animais e plantas.
Outros produtos, como o sal de cozinha e a água sanitária, têm sido recomendados contra o Aedes egypti. Mas há limitações: eles não podem ser aplicados em plantas, por exemplo. A borra é um resíduo produzido diariamente na maioria das residências. Ela pode ser jogada sobre o solo dos jardins e hortas, na terra dos vasos ou dentro das bromélias. Não se deve diluí-la em água antes de aplicar.

A larva se intoxica ao ingerir extratos de borra do café. A quantidade de borra a ser utilizada depende da quantidade de água acumulada. Se o local contém o equivalente a meio copo de água de chuva ou de rega, por exemplo, duas colheres de sopa de borra bastam. A mesma quantidade de borra nova deve ser colocada a cada sete dias.


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/prevencao-da-dengue/#ixzz1IlU92zbL

terça-feira, 29 de março de 2011

O que é a Dengue

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

A dengue é conhecida no Brasil desde os tempos de colônia. O mosquito Aedes aegypti tem origem africana. Ele chegou ao Brasil junto com os navios negreiros, depois de uma longa viagem de seus ovos dentro dos depósitos de água das embarcações.

O primeiro caso da doença foi registrado em 1685, em Recife (PE). Em 1692, a dengue provocou 2 mil mortes em Salvador (BA), reaparecendo em novo surto em 1792.

Em 1846, o mosquito Aedes aegypti tornou-se conhecido quando uma epidemia de dengue atingiu o Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Entre 1851 e 1853 e em 1916, São Paulo foi atingida por epidemias da doença. Em 1923, Niterói, no estado do Rio, lutou contra uma epidemia em sua região oceânica.

Em 1903, Oswaldo Cruz, então Diretor Geral da Saúde Pública, implantou um programa de combate ao mosquito que alcançou seu auge em 1909. Em 1957, anunciou-se que a doença estava erradicada do Brasil, embora os casos continuassem ocorrendo até 1982, quando houve uma epidemia em Roraima.

Em 1986, foram registradas epidemias nos estados do Rio de Janeiro, de Alagoas e do Ceará. Nos anos seguintes, outros estados brasileiros foram afetados.

No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grandes epidemias. A primeira, em 1986-87, com cerca de 90 mil casos; e a segunda, em 1990-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, a dengue passou a ser registrada em todas as regiões do país. Em 1998 ocorreram 570.148 casos de dengue no Brasil; em 1999 foram registrados 204.210 e, em 2000, até a primeira semana de março, 6.104.

Em 2006, o número de casos de dengue voltou a crescer no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e setembro de 2006 foram registrados 279.241 casos de dengue o equivalente a 1 caso (não fatal) para cada 30 km ² do território desse país. Um crescimento de 26,3% em relação ao mesmo período em 2005. A região com maior incidência foi a Sudeste.

Já em 2008, a doença volta com força total, principalmente no Rio de Janeiro, onde foram registrados quase 250 mil casos da doença e 174 mortes em todo o Estado (e outras 150 em investigação), sendo 100 mortes e 125 mil casos somente na cidade do Rio de Janeiro. A epidemia de 2008 superou, em número de vítimas fatais, a epidemia de 2002, onde 91 pessoas morreram. Nos últimos anos, outros estados do Brasil também registraram uma epidemia de Dengue .

Atualmente, a dengue hemorrágica está entre as dez principais causas de hospitalização e morte de crianças em países da Ásia tropical. Nas Américas, a primeira epidemia de dengue hemorrágico que se tem notícia ocorreu em Cuba, em 1981.



Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/o-que-e-dengue/#ixzz1HuyhmdyJ

quarta-feira, 2 de março de 2011

CARNAVAL

Cuidados com o Corpo Durante o Carnaval
O carnaval é uma festa comemorada em todo o país. São dias de muita alegria e agitação e, diante disso, é preciso tomar certos cuidados.
Normalmente muitas pessoas que pulam carnaval não fazem nenhuma atividade física durante o decorrer do ano e o organismo não é preparado para um ritmo mais acelerado. Essas pessoas precisam de mais cuidados, pois o exagero na hora da folia pode causar problemas.
A época do carnaval está na estação mais quente do ano, o verão, isso deve ser fonte de algumas preocupações como:
- Aplicar protetor solar no corpo para prevenir queimaduras, insolação e câncer de pele;
- Ingerir bastante líquido para não desidratar o corpo, moderar o consumo de bebidas alcoólicas que ressecam a pele, dá sede, dor de cabeça, náuseas, hipertensão arterial, diarreia entre outros;
- Tomar cuidado com máscaras ou outros acessórios que podem dificultar a respiração, pois pode trazer fadiga;
- Ficar atento a penas e plumas, pois podem provocar alergia respiratória;
- A maquiagem deve ser usada com moderação, pois pode causar alergia, irritação na pele, infecções nas pálpebras, lesões nas córneas, dermatite de contato, descamação da pele, bolhas, pruridos entre outros.
O importante é hidratar bem o corpo, ingerindo muita água, sucos naturais, água de coco, chás gelados e fazer uma boa alimentação à base de massas para produzir energia; cereais para prevenir a prisão de ventre; saladas com muitas verduras e legumes, de preferência crus para ajudar na reposição de água e outros nutrientes; e bastante frutas, que ajudam na digestão e repõem vitaminas e outros. Evite alimentos gordurosos que diminuem o processo de digestão.
Antes de cair na folia, faça alguns exercícios de alongamento e relaxamento para evitar distensões e outras complicações mais graves.
Carnaval no Brasil
O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob influência das festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em alguns países, como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias e saíam pelas ruas comemorando.
Certos personagens têm origem europeia, mas mesmo assim foram incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo, rei momo, pierrô, colombina.
A partir desse período, os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) foram criados, mas só se popularizaram no começo do século XX.
As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim aos carros alegóricos. O carnaval tornou-se mais popular no decorrer do século XX e teve um crescimento considerável que ocorreu devido às marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval ficar mais animado).
A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”, anos depois seu nome foi modificado para Estácio de Sá. Com isso, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo foram surgindo novas escolas de samba. Organizaram-se em Ligas de Escolas de Samba e iniciaram os primeiros campeonatos para escolher qual escola era a mais bonita e a mais animada. A região nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua, como Recife e Olinda. Já na Bahia, o carnaval fugiu da tradição, conta com trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial o axé.
Veja a seguir os Estados que mais celebram o carnaval:
Rio de Janeiro
A folia carnavalesca carioca começa antes dos dias oficiais do carnaval. Já no mês de setembro começam os ensaios nas quadras das diversas escolas de samba da cidade.

No mês de dezembro a cidade já se agita com os denominados “ensaios de rua” e a mais nova criação: “ensaios técnicos”, que levam milhares de pessoas ao Sambódromo todo final de semana. Os desfiles oficiais são realizados durante a data oficial do carnaval.
Pernambuco
Milhares de pessoas saem pelas ruas de Olinda e Recife, a maioria fantasiada e ao som do frevo (ritmo marcante do Estado).
O carnaval de Pernambuco conta com dezenas de bonecos gigantes, os foliões são extremamente animados. Uma das grandes atrações é o bloco carnavalesco “Galo da Madrugada”.
Bahia
O carnaval baiano é, sem dúvida, um dos mais calorosos e animados do Brasil e do mundo. Em especial na cidade de Salvador, onde se localiza os três principais circuitos carnavalescos: Dodô, Osmar e Batatinha.

Por esses circuitos passam mais de 150 blocos organizados, cerca de 2 milhões de pessoas durante os dias de festa. Normalmente esses blocos se apresentam com os trios elétricos e com cantores famosos.
São Paulo
O carnaval paulista é similar ao carnaval carioca. Acontece um grande desfile das escolas de samba da cidade. O desfile ocorre em uma passarela projetada por Oscar Niemeyer.

Há o desfile do Grupo Especial e do Grupo de Acesso, que acontecem na sexta-feira e no sábado, para não haver concorrência com o desfile do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

História do Futsal

É com uma dúvida que se começa a explicar o nascimento do futsal, que surgiu com o nome de futebol de salão: Brasileiro ou uruguaio?
Ele só ganhou o nome de futsal, quando passou para a tutela da Fifa, em 1989. Alguns contam que o futsal apareceu na década de 30 na ACM (Associação Cristã de Moços)
de Montevidéu e que seu criador teria sido o professor Juan Carlos Ceriani
Gravier, falecido no ano de 1996. Outra corrente afirma que a modalidade
surgiu foi na ACM de São Paulo, praticada por alguns jovens em quadras de
basquete. O certo é que o futsal foi regulamentado e começou a ser praticado
realmente no Brasil.
Em São Paulo surgiu a primeira entidade da modalidade da qual se tem notícia
até hoje, a Liga de Futebol de Salão da ACM, criada pelo paulista Habid
Maphuz, em 1952. Dois anos depois foi fundada a primeira federação deste
esporte no mundo, a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, atualmente
com o nome de Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro
(FFSRJ). Já a Federação Uruguaia só surgiu em 1965. A criação e regulamentação das regras é outra prova que faz diminuir as dúvidas quanto a nacionalidade brasileira do futsal. O primeiro livro de regras foi lançado em 1956 pelo paulista Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes, posteriormente adotado pela entidade que comandava o futsal mundial na
época, a Fifusa (Federação Internacional de Futebol de Salão), com algumas
modificações.
Mas não foram somente os paulistas que contribuíram para a expansão e
desenvolvimento do futsal. Na mesma época jovens cariocas praticavam o
futsal na quadra do América Futebol Clube. Assim surgia a primeira rivalidade no futsal brasileiro: paulistas x cariocas, que acabou contribuindo favoravelmente ao desenvolvimento do esporte no país. Depois, a expansão da modalidade tornou-se inevitável pelas quadras de outros estados brasileiros e consequentemente
proporcionando o surgimento de outras potências no Brasil, como por exemplo
o Rio Grande do Sul e o Ceará - Estado no qual fica a sede da Confederação
Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), que completa 20 anos em 1999.
Depois desta primeira fase de estruturação, surgiu a Fifusa que dominou o
futsal mundial até 1989, época em que a Fifa começou a regulamentar o
futsal. Conseguindo ter aprovada a maioria de suas regras na nova
regulamentação da entidade máxima do futebol, o Brasil se desligou da Fifusa
e desde 1989 está filiado à Fifa. O Presidente da Confederação Brasileira de
Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, é o atual Presidente da Comissão de Futsal
da Fifa, tendo ainda outro brasileiro em seu quadro, o cearense Álvaro
Mello.
Graças ao empenho de muitos brasileiros, entre eles o presidente da CBFS,
Aécio de Borba Vasconcellos, é que o futsal se espalhou não somente por toda
a nação - todos os estados têm federações e promovem campeonatos anualmente
- como também pelo mundo.

Com informações da Terra

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Alterações das regras do Futsal para 2011

REGRA 3 – O NÚMERO DE JOGADORES
Jogadores
O jogo não começará se uma das equipes tiver menos de três jogadores.
Outras partidas
Nas partidas de Seleções “A” poderá utilizar um máximo de dez substitutos.
Nas demais partidas poderão utilizar um numero maior de substitutos, sempre que:
• As equipes em questão cheguem a um acordo sobre o número máximo
• Seja informado aos árbitros antes do inicio da partida.
Caso os árbitros não tenham sido informados, ou não tenham chegado a um acordo antes do inicio da partida, não será permitido mais de dez substitutos.
REGRA 7 – A DURAÇÃO DA PARTIDA
Finalização dos períodos
Caso a bola já tenha sido chutada até um dos gols, os árbitros esperarão que finalize o lançamento executado antes do apito ou sinal acústico do cronometrista. O período será finalizado quando:
• A bola vá diretamente ao gol e se anote um gol.
• A bola saia dos limites da superfície de jogo.
• A bola toque o goleiro, os postes, o travessão ou o solo e cruze a linha do gol e se anote um gol.
• A bola toque a qualquer outro jogador que não seja o goleiro depois de que tenha sido chutada ao gol adversário, e nenhuma infração tenha sido cometida, que obrigue a repetir a execução de um tiro livre direto ou de um tiro penal, ou que, durante a trajetória da bola, uma das equipes não cometa uma infração sancionada com um tiro livre direto, a partir da sexta falta acumulada, ou um tiro penal.
• O goleiro defensor detenha a bola, ou este rebote nos postes ou no travessão e não cruze a linha do gol.
REGRA 12 – FALTA E MÁ CONDUTA
Faltas aplicadas com um tiro livre indireto
Será concedido um tiro livre indireto à equipe adversária caso um goleiro cometer uma das seguintes quatro infrações:
• Controlar a bola com as mãos ou os pés em sua própria metade da quadra de jogo durante mais de quatro segundos.
• Após jogar a bola, volta a tocar em sua própria metade da quadra de jogo após o passe voluntario de um companheiro, sem que a bola tenha sido jogada ou tocada por um adversário.
• Tocar a bola com as mãos em sua própria área penal depois de um jogador de sua própria equipe tenha devolvido com o pé.
• Tocar a bola com as mãos em sua própria área penal depois de tê-la recebido diretamente de uma lateral lançada por um companheiro.

REGRA 15 – TIRO LATERAL
Para a cobrança do Tiro Lateral a bola deve estar imóvel e colocada em cima da linha lateral ou do lado de fora a uma distância não superior a 25 centímetros

terça-feira, 9 de novembro de 2010

História e Fotos Personagens do folclore

História e Fotos Personagens do folclore



Boto - Mito amazônico. É o pai das crianças de paternidade ignorada. Descrito como rapaz bonito, bem-vestido, boêmio e ótimo dançarino. Nos bailes, encanta as moças, leva-as para igarapés afluentes do Amazonas e as engravida. Antes da madrugada, mergulha no rio e se transforma em boto. Chamado também de boto tucuxi.

Caipora – Segundo a mitologia tupi, um personagem das florestas, com a propriedade de atrapalhar os negócios de quem o vê. Quando um projeto sai errado, se diz que seu autor viu o caipora, ou caapora. Em algumas regiões, é um indiozinho de pele escura. Em outras, uma indiazinha feroz. É descrito também como criança de uma perna só e cabeça enorme.

Cuca – Influenciada pela bruxa de origem européia, é uma velha feia que ameaça crianças desobedientes, em especial as que não querem dormir à noite.

Curupira - Mito conhecido de vários índios sul-americanos. Na Venezuela, o chamam de Máguare. Na Colômbia, Selvage. Os incas peruanos o denominam Chudiachaque. A cabeça também varia: em alguns lugares, ele é careca, em outros tem cabeleira vermelha. Mas todos o descrevem como um anão com os pés às avessas calcanhar para frente, dedos para trás. Seu rastro engana os caçadores inescrupulosos, fazendo com que eles se percam na floresta. Não varia, também, sua função de ente protetor das árvores e dos animais.

Iara - Tem as mesmas características das sereias: mulher da cintura para cima, peixe da cintura para baixo, canto irresistível aos ouvidos dos homens, que atrai para a profundidade das águas, onde habita.

Lobisomem - Homem aparentemente comum, vive e trabalha como os demais da comunidade. Nas noites de lua cheia se transforma em um lobo, ou em um homem com cabeça de lobo e mata quem cruza o seu caminho. Antes do dia clarear readquire forma humana.

Matintapereira - Segundo a mitologia tupi, é uma pequena coruja que canta à noite para anunciar a morte próxima de uma pessoa. Descrevem-na também como mulher grávida que deixa o feto na rede de quem lhe nega fumo para o cachimbo.

Mula-sem-cabeça – Personagem monstruosa em que se transforma a mulher que tem relações sexuais com padres ou compadres. Acredita-se que a metamorfose se dá nas noites de sexta-feira, quando o galope da mula-sem-cabeça assombra pessoas da comunidade.

Negrinho do pastoreio – Na tradição gaúcha, uma espécie de anjo bom, ao qual se recorre para achar objetos perdidos ou conseguir graças. É o negrinho escravo que o dono da estância pune injustamente, açoitando-o e depois amarrando-o sobre um formigueiro. Mas seu corpo aparece intacto no dia seguinte, como se não tivesse sofrido nenhuma picada, e sua alma passa a vaguear pelos pampas.

Saci-pererê - Negrinho de uma perna só, fuma cachimbo e cobre a cabeça com carapuça vermelha. É inofensivo: se diverte assustando gado no pasto, dando nó em rabo de cavalo e criando pequenas dificuldades domésticas.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Xadrez na escola

Xadrez na escola - A socialização através do jogo
Escrito por Rogério de Melo Grillo
Rogério de Melo Grillo
O xadrez é um jogo muito antigo que surgiu a partir do jogo indiano chamado de shaturanga. A Pérsia foi à primeira nação do xadrez, ela que foi a responsável pela criação deste e quando foi invadida pelos árabes, estes levaram o jogo para a Europa durante a invasão do islamismo. Na Europa, o xadrez tornou-se o jogo que é hoje.
Como o xadrez é um jogo de raciocínio, ele foi definido como esporte intelectual que se baseia em três elementos: jogo-arte-ciência. Jogo porque requer habilidade, arte por causa da imaginação e ciência devido ao cálculo. Apesar desta definição, muitos consideram o xadrez como um jogo matemático que tem como objetivo deixar seus praticantes mais inteligentes e melhores no cálculo matemático. De fato o xadrez auxilia no cálculo, porém não se deve esquecer que como todo jogo com regras, o xadrez tem um grande valor sócio-educativo, pois promove a inclusão, a interação e a socialização do aluno com o meio. Matheus (2008) explica que a prática do jogo implica no exercício da sociabilidade, autoconfiança, do raciocínio analítico e sintético e até mesmo da organização estratégica do estudo, o que acaba inclusive auxiliando na melhora do rendimento escolar, principalmente em termos de concentração.
Quando o xadrez foi implantado na grade curricular no município de Passos/MG em 2005, muito se falou sobre qual é a real importância do jogo par a os alunos. Alguns chegaram a falar que o jogo deixa o aluno mais inteligente, outros já falaram que ele faz com que a criança aprenda melhor a matemática e alguns pessimistas em relação ao assunto chegaram a afirmar que o xadrez era apenas mais um desporto oferecido pela escola visando torneios e nada mais. Não só no município, mas também em outros lugares o xadrez é visto desta maneira. Poucos sabem qual sua verdadeira importância dentro da escola. Os docentes contrariaram as afirmações feitas em relação à inclusão do xadrez na escola e defenderam o xadrez como sendo importante para o raciocínio, concentração, atenção e cálculo, ambos os valores cognitivos importantes para a formação acadêmica. Estes valores são de suma importância, mas não deve se esquecer que além do cognitivo, o jogo também trabalha o lado social do aluno, outro valor de grande importância para a formação do indivíduo.
Analisando o xadrez por seu lado pedagógico nota-se que em uma partida há comunhão entre raciocínio, cálculo, desafio, respeito, aventura e interação. Além destes fatores, o jogo contribui para a aceitação de normas e resultados, formação de caráter, controle emocional, facilidade de expressão, aceitação de novas idéias e diferentes pontos de vista, valores importantes na formação do aluno, auxiliando-o na conscientização sobre suas ações e com isso este aprende a distinção entre o certo e o errado, além de levar estes valores para seu cotidiano, o que contribui para a formação do seu EU. O aluno quando participa de jogos de regras, este tem por característica abandonar a arbitrariedade que governava seus jogos para adaptar-se a um código comum, podendo ser criado por iniciativa própria ou por outras pessoas, mas que deverá acatar limites porque a violação das regras traz consigo uma punição. Isto ajudará a criança a aceitar o ponto de vista das demais, a limitar sua própria liberdade em favor dos outros, a ceder, a discutir e a compreender. Quando se praticam jogos de grupo a experiência se engrandece já que a sociabilidade é agregada à vida da criança, surgindo assim os primeiros sentimentos morais e a consciência de grupo. Quando a criança joga compromete toda sua personalidade, não o faz para passar o tempo. Podemos dizer, sem dúvida, que o jogo é o “trabalho” da infância ao qual a criança dedica-se com prazer. Pode-se perceber através do que foi exposto o valor educativo que a prática lúdica do xadrez possui.
Grandes mestres do xadrez como o brasileiro Gilberto Milos Jr., a mestra colombiana Adriana Salazar Váron e estudiosos do xadrez como Antônio Villar Marques de Sá, Wilson da Silva e Sylvio Rezende defendem a importância do xadrez como instrumento pedagógico devendo ser incluído como conteúdo escolar obrigatório devido a sua gama variada de conteúdos, incluindo seus benefícios sócio-educativos. O comportamento, a auto-estima, a tomada de decisões, os valores éticos, o respeito, a humildade, a paciência, o saber ganhar e perder e principalmente a interação entre os jogadores fazem parte do lado social do jogo, fatores essenciais para a formação humana do aluno. Sylvio Rezende em seu livro “Xadrez na Escola” defende que todo jogo dotado de regras contribui para a formação sócio-afetiva do aluno, portanto como o xadrez é um jogo com regras específicas pode se concluir que este tem grande influência social. Adriana Salazar ainda ressalta a influência do xadrez nas relações familiares mostrando que o jogo melhora relações entre pais e filhos.
Pesquisas de campo foram feitas a fim de analisar o xadrez mais afundo e constatar seus reais benefícios dentro da escola. A princípio sua implantação na escola foi através de clubes de xadrez, porém neste só participava um seleto time que tinha como ponto forte o treinamento visando torneios. Em 1976 o psicólogo Dr. Johan Christiaen constatou através de uma pesquisa de campo que quem joga regularmente o xadrez tem rendimento acadêmico 13,5% superior aos demais alunos e consequentemente socializa melhor. A partir destas pesquisas, outros estudiosos como o Dr. Joyce Brown que em 1981 constatou em seus estudos que o xadrez tem grande influência na formação social do aluno, principalmente no comportamento, tanto que ele comprovou que o jogo contribui com 60% na diminuição de suspensões e incidentes, ainda provou que este melhora a auto-estima em 55%. Em cima destas pesquisas, outros estudiosos começaram então a pesquisar formas de implantação do xadrez no conteúdo escolar, com isto o jogo começou a ser praticado de uma minoria para uma maioria.
A partir disto observa-se que o xadrez é de grande importância para a formação social do aluno, pois trabalha com sua auto-estima, seu comportamento e o ajuda na sua interação e integração com o meio. Pode-se analisar também que o xadrez evoluiu de jogo estritamente restrito ao treinamento para um jogo voltado para o lúdico e também para o lado sócio-afetivo do aluno.

REFERÊNCIAS
BECKER, I. Manual de xadrez. 20ª ed. São Paulo: NOBEL, 1989.
CARAN JÚNIOR, E.; GRECO, P. J.; SAMULSKI, D. Temas atuais em Educação Física e Esporte. Belo Horizonte: HEALTH, 1997.
REZENDE, S. Xadrez na escola: uma abordagem didática para principiantes. Rio de Janeiro: CIÊNCIA
MODERNA, 2002.
SILVA, W.; TIRADO, A. C. S. B. Meu primeiro livro de xadrez: curso para escolares. 5ª ed. Curitiba: EXPOENTE, 2003.
VARÓN, A. S. Seminário: Educacion, Desarollo de Talentos y Construciones de Valores a través del Ajedrez. Colômbia: 2004.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Voleibol no Brasil

Voleibol no Brasil


Quando o voleibol foi introduzido no Brasil? Há duas respostas para essa pergunta. Enquanto alguns afirmam que o esporte começou a ser praticado em 1915, num colégio de Pernambuco, outros defendem a tese de que tudo começou em 1917 e creditam o pioneirismo à Associação Cristã de Moços de São Paulo.

A Confederação Brasileira de Volley-Ball foi criada em 1954, com o objetivo de difundir e desenvolver o esporte por meio de cursos e "escolinhas". Dez anos depois, o voleibol brasileiro marcou presença na Olimpíada de Tóquio, quando o esporte fez sua estréia nos Jogos. Assim como no futebol- o Brasil é o único país que disputou todas as Copas do Mundo, os sextetos nacionais masculino e feminino participaram de todas as edições dos Jogos Olímpicos. No entanto, faltavam resultados expressivos.

A grande virada do voleibol brasileiro tem como marco inicial a ano de 1975, quando Carlos Arthur Nuzman assumiu a presidência da CBV. Sob a bandeira da organização, Nuzman lutou para que o Brasil sediasse os mundiais masculino e feminino da categoria juvenil em 1977. Apostando na idéia de que marketing e esporte podem caminhar lado a lado, o dirigente atraiu a atenção das empresas para o voleibol, o que na Olimpíada de Los Angeles. possibilitou a criação de uma infra-estrutura, permitindo a profissionalização dos atletas, no início da década de 80, e servindo de exemplo para os outros esportes coletivos do país.

O primeiro grande resultado foi o vice-campeonato no Mundial de 1982, na Argentina. Dois anos depois, a equipe da Pirelli sagrou-se campeã mundial de clubes e a seleção brasileira conquistou a medalha de prata Isso sem falar na medalha de ouro na Olimpíada de Barcelona, em 1992 , e no título da Liga Mundial, no ano seguinte. E, mais recentemente, na medalha de bronze das meninas em Atlanta, em 96, e no histórico desempenho do vôlei de praia, nos mesmos Jogos - ouro e prata no feminino -, quando o esporte fazia sua estréia olímpica. Nas categorias inferiores, mais títulos, como o tricampeonato mundial masculino infanto-juvenil (1990/91/93) e o juvenil em 1993. As meninas são bicampeãs mundiais juvenis (1987/89). Brasil ganha medalha de ouro no vólei masculino, nas olimpíadas de 1992 em Barcelona.

Atualmente o Brasil tem o campeonato nacional mais forte do mundo- a Superliga -, que conta com a participação de estrelas como Marcelo Negrão, Tande, Fernanda Venturini e Ana Moser. O vôlei é o esporte mais jogado no país depois do futebol, sendo que, em cidades como Belo Horizonte e Brasília, o velho esporte bretão fica com o vice-campeonato.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

XADREZ

REGRAS DO JOGO DE XADREZ

INTRODUÇÃO
O jogo de xadrez é jogado entre dois adversários, que movimentam peças num tabuleiro quadrado chamado ‘tabuleiro de xadrez’.

O jogador com as peças brancas começa o jogo. Diz-se ser ‘a vez’ do jogador, quando seu adversário completou um lance.

Objetivo:
O objetivo de cada jogador é colocar o rei adversário ‘sob ataque’, de tal forma que o adversário não tenha lance legal a evitar a ‘captura’ de seu rei no lance seguinte.
O jogador a alcançar tal objetivo, ganhou a partida e diz-se, deu ‘mate’ no adversário. O jogador que levou o mate, perdeu a partida.

O tabuleiro de xadrez é constituído de uma malha quadriculada de 8x8, com 64 casas iguais, alternadamente claras (as casas ‘brancas’) e escuras (as casas ‘pretas’).

O tabuleiro de xadrez é colocado entre os jogadores de forma a deixar a casa à direita de cada jogador de cor branca.

No início da partida, um jogador tem 16 peças de cor clara (as peças ‘brancas’); o outro tem 16 peças de cor escura (as peças ‘pretas’).

MOVIMENTO DAS PEÇAS


Captura:
- Se uma peça move-se para uma casa ocupada por uma peça adversária, esta é capturada e retirada do tabuleiro, isso fazendo parte do mesmo lance.
- Diz-se estar uma peça atacando uma casa se esta peça puder capturar naquela casa.

Movimento:
- Nenhuma peça pode se mover a uma casa ocupada por uma peça de sua cor.

Segue a descrição dos movimentos válidos para cada peça:



A DAMA:

A dama move-se para qualquer casa ao longo da coluna, fileira ou diagonal que ocupa.


A TORRE:

A torre move-se a qualquer casa ao longo da coluna ou fileira que ocupa.


O BISPO:

O bispo move-se a qualquer casa ao longo de uma diagonal que ocupa.

Ao executar seus lances, a dama, a torre ou o bispo não podem ‘pular’ sobre nenhuma peça em seu caminho.

O CAVALO:

O cavalo move-se para a casa mais próxima em relação à qual ocupa, mas não na mesma coluna, fileira ou diagonal.

Considera-se que ele ‘não passa’ pelas casas adjacentes.

O PEÃO


a)
O peão avança para uma casa vazia, imediatamente à sua frente na mesma coluna, ou

b)
Em seu primeiro lance o peão pode avançar duas casas na mesma coluna, desde que ambas estejam vazias, ou

c)
O peão avança a uma casa ocupada por uma peça adversária, que esteja diagonalmente à sua frente, numa coluna adjacente, capturando aquela peça.

d)
En passant

A captura en passant ou na passagem é um captura especial de peões. O peão pode andar duas casas na primeira vez que se move. Entretanto, os peões adversários podem capturar o peão que anda duas casas como se este tivesse andado apenas uma casa, caracterizando uma captura en passant.

Suponha um peão branco em e5, um peão avançado, portanto. Se o jogador das pretas jogar o peão da coluna f de f7 para f5 (avançando duas casas no primeiro lance do peão), o jogador das brancas tem permissão para capturar este peão, colocando seu próprio peão de e5 em f6, e anotando uma captura en passant. Se em vez de ter jogado f5, o jogador das pretas tivesse jogado d5, com o peão também saindo de sua posição inicial em d7, novamente o peão das brancas poderia capturar en passant. A captura en passant é admitida somente imediatamente ao avanço de duas casas do peão adversário, ou seja, se o peão que avançou duas casas de uma vez não for tomado imediatamente, a tomada en passant deste peão não mais poderá ser realizada.
Obviamente, as outras formas de captura continuam válidas nestes casos, podendo o adversário preferir uma captura normal a uma captura en passant. Se, ao invés de andar as duas casas no seu primeiro movimento no jogo, ele andar uma apenas e depois na jogada seguinte outra casa, apenas métodos normais de captura serão permitidos.

e) Promoção
Outro movimento característico dos peões é a promoção. Esta acontece quando um peão atinge a última linha, ou inversamente a primeira do adversário. Quando isso acontece o jogador tem de converter o Peão numa Dama, Torre, Bispo ou Cavalo.


O REI:

Movimento do rei

a) O rei pode mover-se de duas formas:
I) indo para qualquer casa adjacente não atacada por uma ou mais peças adversárias,




II) ‘rocando’.

Este é um lance do rei com qualquer das torres de mesma cor situada na mesma fileira e é considerado como um lance de rei apenas.

Ele é executado como a seguir:

O rei é transferido de sua casa original a duas casas em direção à torre e, então, a torre é transferida sobre o rei para a casa qual o rei acaba de atravessar.
Antes do roque grande das pretas. Depois do roque grande das pretas.





1) O roque é ilegal:
a]se o rei já foi jogado ou
b]com uma torre que já tenha sido jogada.


2) O roque está temporariamente impedido:
a] se a casa original do rei ou uma casa pela qual o rei deve passar ou ainda a casa a ser ocupada pelo rei ao fim do roque, estiver atacada por uma peça adversária.
b] se houver alguma peça entre o rei e a torre com a qual se pretende rocar.
b) Um rei é dito ‘em xeque’, se estiver sob o ataque de uma ou mais peças adversárias, mesmo que essas peças não possam se mover. Avisar um xeque não é obrigatório. Um jogador não deve fazer um lance que coloque ou deixe seu rei em xeque.


OUTRAS REGRAS

Desistência e Proposta de Empate

Um jogador pode desistir a qualquer momento, o que implica a sua derrota.

Após realizar uma jogada um jogador pode propor empate. O adversário pode aceitar, o jogo termina com empate, ou recusar, o jogo continua regularmente.



Repetição de Posições
Quando a mesma posição é atingida três vezes com o mesmo lado a jogar, este pode optar por terminar o jogo com empate.

De notar que posições antes a após roque são consideradas diferente.

PARTIDA TERMINADA

A partida é ganha pelo jogador que, executando um lance legal, deu mate no rei do adversário. Isto termina a partida imediatamente.

A partida é vencida pelo jogador cujo adversário declara que abandona. Isto termina a partida imediatamente.

Empate:
A partida está empatada quando um jogador, que tem a vez de jogar, não tem um lance legal para fazer e cujo rei não está em xeque. Diz-se, então, que o rei está ‘afogado’. Isto termina a partida imediatamente.

A partida pode terminar no empate se uma posição idêntica está por aparecer, ou apareceu no tabuleiro, pela terceira vez.
A partida pode terminar no empate, se ambos os jogadores completarem 50 lances consecutivos sem a movimentação de qualquer peão e sem a captura de qualquer peça.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ginástica Rítmica do Brasil, no Jogos Pan Americanos Rio2007

ginástica ritmica perfeita - GOLD MEDAL: perfect rhythmic gymnastics

Ginástica Rítmica

HISTÓRIA

A história da Ginástica Rítmica começa um pouco mais tarde do que a da Ginástica Artística. Este tipo de atividade física aposta mais na elegância e na beleza do que no esforço e na resistência. A outra diferença importante entre a Ginástica Desportiva e a Ginástica Artística baseia-se na forma de utilização dos equipamentos, que são complementos dos movimentos na primeira e suporte para as acrobacias na segunda. Neste sentido, a pontuação na Ginástica Rítmica baseia-se não só na execução correta dos movimentos, mas também na graciosidade das atletas, pois este desporto está reservado apenas às mulheres (competitivamente falando).

A Ginástica Desportiva já era praticada desde os finais da I Guerra Mundial, embora sem que regras específicas tivessem sido fixadas. Muitas escolas inovaram a forma como se praticavam os exercícios tradicionais de ginástica através da junção da música que exige o ritmo nos movimentos das ginastas. Apenas em 1946 é feita uma primeira distinção na ginástica de competição, na Rússia, quando surge também a designação de Rítmica.

Em 1961 vários países do leste Europeu organizam um campeonato internacional desta disciplina e no ano seguinte a Federação Internacional de Ginástica reconhece a nova modalidade nas suas regras, sendo que em 1963 se realiza o primeiro campeonato mundial. A maior parte dos equipamentos utilizados atualmente foram introduzidos nesta competição com a exceção da fita e das maças.

Em 1984 a Ginástica Rítmica faz a sua primeira aparição olímpica, embora as melhores ginastas a nível mundial, provenientes dos países do Leste europeu não tivessem concorrido nesse ano devido ao boicote realizado por esses países. Em 1996 os Jogos Olímpicos trazem ainda uma outra modificação nesta competição, tendo sido introduzida a prova de grupo.

REGRAS

As competições são individuais ou em grupos de 5 ginastas. Cada movimento de uma rotina de Ginástica Rítmica envolve um grau alto de habilidade atlética. Um ginasta rítmico deve possuir as seguintes habilidades: força, energia, flexibilidade, agilidade, destreza e resistência. Na ginástica de grupo, os atletas precisam desenvolver na sua equipe de treino, sensibilidade, adaptação rápida e antecipação, além das habilidades acima mencionadas.

Os aparelhos se diferenciam muito nas suas composições. O atleta tem que coordenar movimentos de corpo muito difíceis com os elementos do aparelho que estiver usando.


Corda


Caracteriza-se por balanços, círculos, rotações, figuras com movimentos tipo "oito", lançamentos e capturas da corda. Os ginastas também saltam e saltam com a corda aberta ou dobrada, segura por ambas as mãos. A corda é feita de linho ou material sintético; proporcional ao tamanho da ginasta.

Arco

Os movimentos mais comuns com o arco incluem balanços, rolamentos, lançamentos e capturas, giros, incursões no arco, rotações do arco no chão e rotações do arco ao redor da mão e outras partes do corpo. O mais impressionante aqui está nos altos lançamentos e nas técnicas complexas para pegar o arco de uma forma diferente a cada momento. O arco é feito de madeira ou plástico, possui diâmetro interior de 80-90cm e peso mínimo de 300 gramas.

Bola

Ondas, círculos, lançamentos e capturas, movimentos com a bola equilibrada na mão, saltos e giros com a bola no chão e ao longo de partes do corpo são os movimentos mais comuns desta especialidade. A bola é feita de borracha ou material sintético, e seu diâmetro é 18-20cm e o peso mínimo é 400 gramas.

Maças

Balanços, círculos grandes, círculos pequenos, moinhos, lançamentos e capturas, e batidas rítmicas são os movimentos mais comuns. As maças são feitas de madeira ou material sintético, com cerda de 40-50cm de comprimento, e seu peso é de 150 gramas cada; a cabeça da maça deve ter no máximo 3cm. Têm a aparência de garrafas invertidas.

Fita

São incluídas nas rotinas de fitas, espirais, balanços, círculos, lançamentos e capturas, e movimentos com figuras tipo 'oito'. A fita deve permanecer em movimento constantemente.

A fita possui uma vareta que é feita de madeira ou material sintético e tem diâmetro máximo de 1cm, por 50-60cm de comprimento; a fita é feita de cetim ou material semelhante com largura de 4-6cm por 6 m de comprimento; o peso da fita deve ser de no mínimo 35g.
Grupo

Na prova de grupo cinco atletas trabalham juntas como uma só unidade. O grupo é julgado na habilidade das atletas para demonstrar domínio de corpo e habilidades dos aparelhos de maneira sincronizada, harmoniosa. Um exercício de grupo tem que incluir dificuldades das mesmas categorias de movimento de corpo que aplicam à competição individual e movimentos característicos do aparelho. Além disso, as atletas de grupo têm que executar elementos que envolvem trocas grandes e pequenas de equipamento. Quanto mais interação houver entre as ginastas, melhor será o exercício.

Cada grupo tem que competir com duas rotinas diferentes. O aparelho a ser usado em competição de Grupo é escolhido pela FIG. Uma das rotinas é executada com cinco aparelhos iguais, a outra rotina é coreografada com os aparelhos misturados.

Atletas de grupo devem trabalhar como uma equipe. A interação íntima das cinco atletas dentro de uma área (um tapete quadrado) de 13x13m e as muitas trocas de materiais que acontecem durante uma série, força cada atleta para que este seja extremamente sensível aos movimentos e ações dos demais integrantes do grupo.

Cada rotina deve durar entre 60 e 90 segundos. Quanto à arbitragem, existem duas bancas diferentes, uma que atribui a nota técnica e outra que atribui a nota artística.

TÁTICAS

Para melhorar o desempenho de uma ginasta, há alguns pontos importantes que devem ser considerados:

compreender e dominar as diferentes técnicas é indispensável para não cometer erros que podem ser penalizados na pontuação final;

alguns elementos são mais importantes do que outros, mas podem também ser mais difíceis ou arriscados e podem não se conjugar com a coreografia escolhida;

a ginasta deve concentrar-se nos elementos mais difíceis que valem mais pontos, mas que também requerem mais esforço e treino;

os elementos de ligação não devem ser esquecidos, pois são eles que conferem ritmo e equilíbrio a todo o exercício, sendo fundamentais para um bom desempenho;

alguns elementos podem ser executados de uma forma pouco clara, o que depois pode trazer problemas de interpretação por parte dos árbitros; é necessário interpretar todos os elementos de uma forma clara e simples para que não subsistam quaisquer dúvidas;

uma apresentação muito boa não é fácil, mas também não é impossível, basta muita dedicação, esforço e treino.

TÉCNICAS

Elementos Corporais

Saltos

Para que os juizes considerem um salto válido, este deve ter uma altura adequada para a estatura da ginasta e do aparelho utilizado, e o centro de gravidade da ginasta deve estar suficientemente elevado. A forma do corpo durante o salto deve estar bem definida, assim como a definição da sua amplitude. A chegada ao solo é também muito importante pois uma descida muito forte pode levar a uma penalização. Estes elementos devem ser utilizados com a corda ou com o arco.

Equilíbrio

Consiste na formação de uma posição estática num exercício. Esta posição deve manter-se durante pelo menos um segundo e ter como base de sustentação os dedos dos pés ou um joelho. As ginastas nunca devem executar movimentos desnecessários durante, antes ou na conclusão do exercício, nem podem utilizar as mãos ou o aparelho como apoio. Os aparelhos a serem utilizados nos elementos de equilíbrio são a bola ou as maças.

Pivots

Esta rotação do corpo deve partir de uma posição estática, sendo que deve passar um pouco para além dos 360º para ser considerada uma volta completa ou mais de 720º para ser uma volta dupla completa. O pivot deve ser executado na ponta dos pés e a forma do corpo devem ser mantida até ao final da rotação. A perda de equilíbrio e o apoio no calcanhar durante a rotação são duas faltas graves neste elemento, que deve ser executado nos exercícios com a fita.

Flexibilidade

Estes elementos consistem na obtenção de uma posição bastante estendida para atestar a flexibilidade da ginasta. Assim, devem possuir uma amplitude considerada satisfatória e uma forma do corpo bem definida para serem considerados válidos. Uma perda de equilíbrio ou a não colocação da cabeça no movimento conjunto são faltas freqüentes num exercício que pode ser aplicado a qualquer aparelho.

REGRAS

Pontuação

O resultado base para cada exercício é de 9.6 pontos, aos quais podem ser descontados pontos devido a faltas ou acrescidos bônus para exibições excepcionais. Nas competições por grupos, a pontuação base é 19.20, sendo a pontuação máxima 20 pontos.

Cada exercício deve incluir 4 elementos de dificuldade B e 4 elementos de dificuldade A. Nas finais são exigidos também elementos de maior dificuldade, C e D, um dos quais deve ser executado com a mão esquerda. A totalidade do solo (tablado) deve ser utilizado durante o exercício, e os elementos devem fluir na coreografia e não seguir-se apenas uns aos outros.
Ordem dos aparelhos

A ordem dos exercícios é decidida pela Federação Internacional de Ginástica. Para os Jogos Olímpicos essa ordem é corda, bola, maças e fita e para as outras competições de ginástica rítmica é corda, arco, bola, maças e fita.

Faltas

Existem diversas faltas que podem ser cometidas ao longo do exercício e que vão condicionar a pontuação. Algumas delas são:

- falta de unidade no exercício;

- falta de equilíbrio entre os diversos elementos;

- utilizar os aparelhos apenas como decoração e não como parte integrante dos elementos;

- música inadequada, com pausas prolongadas ou com um final brusco;

- falta de variedade nos elementos executados, nos movimentos do corpo ou nas transições;

- começar o exercício sem contato com o aparelho.

Bônus

O acréscimo de pontos pode advir de diversos fatores, nomeadamente:

- originalidade da coreografia;

- acompanhamento musical;

- desempenho excepcional por parte da ginasta.

Corda

Existem diversos exercícios obrigatórios que incluem balanços, círculos, enrolar e desenrolar a corda, atirar ou receber a corda. As ginastas podem ainda saltar através da corda aberta ou dobrada de diferentes formas.

Arco

Os passos a serem executados com o arco são os saltos, as rotações, atirar e apanhar o arco. As manobras que podem ser consideradas mais difíceis e passivas de receber bônus são a projeção do arco a uma altura elevada e apanhá-lo de uma forma original e diferente.
Bola

A bola não pode ser agarrada, apenas sustentada com a mão, o que significa que são necessários movimentos mais graciosos como rodá-la, segurá-la para fazer passar sobre ou sob o corpo da ginasta e atirá-la para o ar.

Maças

Os movimentos mais freqüentes neste exercício são as rotações, atirar as maças ao ar ou passá-las de mão em mão e movimentá-las de forma rítmica para acompanhar a música.

Fita

O exercício com fita proporciona um espetáculo bastante bonito quando a ginasta a agita de modo a formar diferentes padrões e figuras. Existe uma regra importante neste aparelho que é a obrigatoriedade da constante movimentação da fita.

Grupos

Num grupo, os seus cinco elementos devem trabalhar de forma unida e coesa, pois a pontuação final depende não só do desempenho individual, mas também da prestação de todas em conjunto. O tipo de elementos que devem ser executados nestes exercícios são semelhantes às prestações individuais, com a exceção das trocas de aparelhos, que abrem um vasto leque de combinação de movimentos.

Cada grupo deve competir com duas rotinas diferentes, sendo uma delas com todos os aparelhos iguais e a outra com diferentes aparelhos combinados.

Fonte: www.ginasticas.com.br

quinta-feira, 22 de abril de 2010

REGRAS DO JOGO DE DAMAS

Autoria: Akemi Yaeda

INTRODUÇÃO
Nesse trabalho, modesto, irá mostrar um pouco sobre o jogo de Damas, cuja foi feita uma pesquisa sobre sua historia, e os estilos que podem ser encontrados em suas próprias modalidades, suas regras, e tudo o que se deve saber para começar a jogar.
Sem mais embromações, você verá o b-a ba do jogo de Damas, que é belo em sua real natureza.

I – A HISTÓRIA DO JOGO DE DAMAS
Afirmações sobre suas origens pecam geralmente pela falta de bases históricas sérias. Não faltam exemplos:
“INVENTADO NA GRÉCIA POR PALOMEDES”
“O JOGO DE DAMAS É MÃE DO XADREZ”
“INVENTADO DURANTE O CERCO DE TRÓIA” (MONTEIROS-1591)
“INVENTADO POR MARCO AURÉLIO” (CANALEJAS-1650)
Quantas mais?
Achados arqueológicos mostram jogos de calculo que datam de há milhares de anos, originários da antiga civilização egípcia e conhecida pelo nome de Senet.
Embora não se tenha documentos que elucidem suas regras, parece guardarem alguma semelhança com o jogo de damas.
Presume-se que alguns destes jogos tenham sido levados para a antiga Grécia e dado origem ao Petia, sobre o qual são encontradas referencias.
A expansão romana deve ter sido um vetor pêra a divugalgação do Petia grego. Documentos que nos esclarecem com segurança sobre suas regras não foram encontrados, embora a este jogo haja bastantes referências na literatura desse tempo, citando nominalmente campeões e comentado a sua popularidade. Não existem duvidas que ele tenha sido a base do atual jogo de Damas dada a sua semelhança de tabuleiro, movimentos e objetivos.
El Marro (Monteiros-1591).
Beira o ridículo a afirmação que o nome Damas lhe teria sido dado pelo fato de que eram as senhoras, as damas, que o praticavam nos salões da Idade Media.
É tido como cento como certo que o moderno Xadrez deriva do Chatrani, que por sua vez deriva do Chaturanga, cujo berço foi possivelmente a Índia, passando posteriormente à Pérsia.
Tudo leva a crer que estes jogos eram desconhecidos dos romanos.
O encontro do Xadrez e o jogo de Damas devem ter acontecimento por volta do Século IX, NA Europa, o que nega de forma definitiva qualquer paternidade de um em relação ao outro.
A época do aparecimento do tabuleiro de cores também é imprecisa.
Originalmente, nos dois jogos, o tabuleiro era constituído apenas por retas que cruzavam,como ainda são hoje os tabuleiros do xadrez japonês e chinês.
É a literatura espanhola do séc XVI que nos trás, de forma definitiva, informações precisas com a publicação dos primeiros livros sobre o jogo de Damas.
Conhecimentos acumulados, talvez durante séculos, são apresentados:abertura bem estruturadas que mantêm ate hoje, golpes de aberturas, como o conhecido golpe da Abertura Espanhola, batizada no Brasil com esse nome em homenagem a essa combinação; a “Forçada” e inúmeros finais práticos fazem parte da matéria.Dentre estes finais se destaca a “Barca”, como é conhecido em Portugal o final de três damas contra dama na grande diagonal com pedra em h8.
O problema, com temas que se consagram, ocupa nessa literatura um merecido espaço
Que dizer de um jogo que desafia séculos? Os tesouros de sua beleza e os mistérios indecifráveis da sua aparenta simplicidade continuam a mantê-lo vivo, apaixonante e desafiante, a ser motivo de imensa bibliografia, de pesquisas sem fim.

II - A HISTORIA DO JOGO DE DAMAS NO BRASIL
Tem-se como certo, considerado sua já grande popularidade na Europa antes da época dos descobrimentos,que o jogo de Damas tenha sido introduzido no Brasil pelos primeiros colonizadores.
Ibéricos, franceses, holandeses e árabes exerceram influência nas regras e modalidades jogadas no Brasil.
O trabalho de divulgação, a publicação de literatura brasileira e a organização de competições, fruto de intensas atividades desenvolvidas pela Confederação Brasileira de Jogo de Damas a nível estadual e nacional, conseguiram unificar as regras ate há pouco muito diversificadas. Foram adotandos as regras e regulamentos da Fédération Mondiale du Jeu de Dames nas duas modalidades: 64 casas e 100 casas

III –VARIANTES DO JOGO DE DAMAS
O jogo de damas, difundido que foi por todo o mundo, acabou por receber alterações, dependendo da região em que é jogado. Também foram feitas modificações nas regras, visando dinamizar o jogo. A seguir, algumas variantes do jogo.
DAMAS DIAGONAIS: Nesta variante, o tabuleiro é colocado diagonalmente entre os jogadores. As 12 peças são colocadas nas casas claras do tabuleiro. Obviamente, o primeiro movimento sempre oferecerá ao adversário uma peça para ser tomada. Mas no mais, o jogo se desenvolve como o jogo de damas normal.Outra possibilidade das damas diagonais, é o jogo com nove peças para cada lado existindo tão somente três casas para coroação.
Damas Italianas: as regras são as mesmas das Damas tradicionais, com as seguintes mudanças: o tabuleiro é colocado de modo a ficar uma casa branca à esquerda; as peças não podem tomar a Dama; se um jogador não tomar uma peça quando for possível fazê-lo, perde o jogo; e quando houver mais de uma opção para tomada de peças, deverá optar o jogador por tomar a peça mais valiosa, isto é, a Dama.
Damas Inglesas: mesmas regras das Damas tradicionais, excetuando-se o fato do jogador poder optar por capturar qualquer peça e não fazer obrigatoriamente a jogada que o permita tomar o maior número de peças.
Damas Russas: As únicas alterações com relação às regras oficiais, são o fato de a tomada não ser obrigatória e o fato de, no caso de uma tomada em série, se a peça passar pela ultima fileira, será promovida a Dama e continuará a jogada já como Dama.
Perde-Ganha: Variante que me parece absolutamente hilária: as regras são as mesmas do jogo oficial, mas, nesta variante, aquele que ficar sem peças é quem ganha. O jogador, portanto, deve oferecer suas peças ao adversário, o mais rápido possível, de modo a ficar sem peças.

IV - TABULEIRO DE 64 CASAS
A partida se desenvolve sobre um tabuleiro quadriculado, com 64 casas, sendo que as casas são de cores diferentes, colocadas intercaladamente. O tabuleiro será colocado com a casa escura da primeira fileira a esquerda. Os jogadores sentam-se em posições opostas, de frente para o tabuleiro.Cada jogador tem 12 peças da mesma cor, cor essa diferente das peças do adversário. Essas peças ocupam as casas escuras das três primeiras fileiras, a partir da posição de cada jogador.As peças movimentam-se exclusivamente sobre as casas escuras, uma casa por vez. A exceção é justamente a tomada de uma peça do adversário, quando então a peça de um jogador salta sobre a peça do adversário, vindo a ocupar a casa vazia imediatamente após a peça pulada. Esta peça é então excluída do jogo.O movimento de tomada pode ser seqüencial, isto é, havendo possibilidade, diversas peças podem ser tomadas no mesmo movimento. A tomada é obrigatória, a não ser que haja duas possibilidades distintas, quando então o jogador poderá optar por tomar uma ou outra peça. Mas a tomada será obrigatória sempre que uma situação permitir a tomada de um numero maior de peças (a chamada “Lei da Maioria”).As peças movimentam-se sempre para frente, exceto quando para realizar uma tomada, quando é permitido o movimento para trás.Ao atingir a primeira fileira do lado adversário, uma peça é promovida a “dama”. É a chamada "coroação". Para diferenciar a dama das demais peças, sobre ela será colocada outra peça. A dama move-se livremente, em linha reta, quantas casas quiser. Porém, para tomar uma peça adversária, é obrigada a parar na casa vazia subseqüente àquela. Se a peça atingir a última fileira durante uma tomada em série, e for prosseguir tomando outras peças, ela NÃO será promovida a Dama. Isto só ocorre se a peça terminar o movimento na ultima fileira.Considera-se uma partida empatada, quando tiverem sido jogados 20 lances sucessivos, sem que haja tomado de pedra, ou, após uma mesma posição apresentar-se por três vezes, com o mesmo jogador .Vence a partida aquele que tomar todas as peças do adversário.

TABULEIRO DE 100 CASAS
As regras são praticamente as mesmas do jogo no tabuleiro de 64 casas. As diferenças ficam, obviamente, por conta do tabuleiro, maior, sendo que os jogadores iniciam a partida com 20 peças cada, ocupando as 4 primeiras fileira, 5 peças por fileira. As condições de empate são: 25 lances sucessivos, sem a tomada de peças; se não existirem mais de três damas, ou duas damas e uma peça, ou uma dama e duas peças contra uma dama, o empate ocorrerá após 16 movimentos; no caso de duas damas contra uma dama e uma pedra contra uma dama ou uma dama contra dama, o empate ocorrerá após cinco movimentos.

V -REGRAS DO JOGO DE DAMAS CLÁSSICAS
ÂMBITO
1- As REGRAS DO JOGO DE DAMAS CLÁSSICAS são de aplicação obrigatória em todo o Território Nacional.
MATERIAL
2- O jogo de Damas Clássicas é fisicamente constituído por uma placa plana de forma quadrado e fundo não brilhante, dividido em 64 quadrados de 4 a 5 cm de lado, impressos alternadamente a escuro (preto ou castanho) e claro (branco ou creme), a que se dá o nome de Tabuleiro e por 24 Peças, com 3 a 4 cm de diâmetro e 0,6 a 0,8 cm de espessura, sendo 12 de cor branca e 12 de cor preta, tudo fabricado em materiais diversos.
GENERALIDADES
3- Os quadrados escuros do tabuleiro denominam-se Casas às quais se atribui uma numeração de 1 a 32, com início na primeira casa inferior direita, seguindo a contagem da direita para a esquerda e de baixo para cima, sempre do lado onde se encontram as brancas, denominando-se a diagonal que liga a casa 1 à casa 32, rio.
4- A numeração descrita será utilizada em todas as anotações e publicações, devendo os números representativos da casa de partida e de chegada de cada lance ser separado por traço de união.
5- O tabuleiro poderá conter, nas margens, a numeração das casas laterais.
6- O tabuleiro coloca-se de forma a que o vértice inferior, à direita de cada jogador, seja casa.
7- Para início do jogo, as peças de cada cor colocam-se sobre as primeiras doze casas de cada lado do tabuleiro. (Diagrama 2)
EVOLUÇÃO
8 - No Jogo de Damas existem dois tipos de peças: os Peões, com que se inicia o jogo, e as Damas que são peões que conseguem atingir o extremo oposto do tabuleiro.
9- Sempre que um peão ocupe uma das quatro casas do extremo oposto do tabuleiro, o condutor da cor contrária colocará sobre ele uma das peças capturadas, coroando-o como Dama.
10- Se não houver ainda peça para coroar o peão este valerá, na mesma, como dama, até à respectiva coroação.
11- O peão que se transforma em dama só será permitido que ele jogue depois de efetuado o lance da cor contrária.
12- Quer os Peões quer as Damas têm dois movimentos: sem captura e com captura.
a) Peão sem captura - os peões movem-se sobre o tabuleiro, sempre para frente e na diagonal, ocupando uma das casas contíguas vagas, não tomando no seu percurso qualquer peça de cor contrária.
b) Peão com captura - sempre que um peão, ao iniciar o seu movimento, tenha numa casa contígua peça de cor contrária, existindo a seguir casa vaga, saltará por cima da peça; ocupará essa casa vaga tomando a referida peça. O peão capturará no mesmo lance o maior número possível de peças.
c) Dama sem captura - a dama move-se em diagonal, percorrendo as casas vagas que quiser, para diante ou para trás, não tomando no seu percurso qualquer peça de cor contrária e não podendo mudar dessa diagonal.
d) Dama com captura - se a dama tiver, numa das suas diagonais, peça de cor contrária, ainda que em casa não contígua, seguida de uma ou mais casas vagas, saltará por cima da peça ocupando uma qualquer dessas casas. Se continuar a encontrar peças nessas condições, repetirá obrigatoriamente esse movimento. A dama, após ter saltado sobre, pelo menos, uma peça, terá que
mudar para diagonal perpendicular, desde que nessa diagonal existam peças que possa tomar, continuando o seu movimento até capturar as peças possíveis.
13- A dama não poderá saltar por cima de qualquer peça da sua cor ou de peças de cor contrária colocadas em casas contíguas, nem passar duas vezes sobre a mesma peça. Pode, no entanto, passar mais do que uma vez por cima de uma casa livre.
14- Quando qualquer peão ou dama efetuar lance em que tome mais do que uma peça, só depois de concluído o percurso se permite retirar qualquer peça do tabuleiro.
CAPTURA DE PEÇA
15- Na captura de peças existem três leis, não interessando se a peça que toma é peão ou dama:
a) Obrigatoriedade - A captura é obrigatória
b) Quantidade - Em hipóteses simultâneas de captura é obrigatória tomar o maior número de peças.
c) Qualidade - Em hipóteses simultâneas de captura de um mesmo número de peças é obrigatória tomar as peças com maior valor, valendo cada dama mais do que cada peão.
PARTIDAS E ABERTURAS
16- Dá-se o nome de partida, ao conjunto de jogos, que deverá ser em número par, a efetuar entre dois jogadores.
17- Dá-se o nome de abertura, aos lances iniciais de cada jogo.
18- O jogo inicia-se com lance das peças brancas, atribuídas por sorteio a um dos jogadores, desenrolando-se até ao fim com lances alternados das duas cores.
19- Em partida de abertura livre os jogadores conduzirão, em jogos alternados, as peças brancas e as peças pretas, com a abertura que desejarem.
20- Em partida de abertura sorteada - primeiros lances atribuídos por sorteio - os jogadores iniciarão alternadamente cada uma das aberturas determinadas por esse sorteio.
RESULTADO
21- Atribui-se Derrota ao jogador quando:
a) Perca todas as peças;
b) As suas peças estejam prisioneiras na sua vez de jogar;
c) Exceda o tempo previsto por regulamento;
d) Abandone o jogo;
e) Seja punido oficialmente com esse resultado.
22- Atribui-se EMPATE ao jogador quando:
a) Atinja o número de lances previsto pelas leis de lances limitados;
b) Atinja a mesma posição de jogo, num mínimo de três vezes, seguidas ou alternadas, mesmo que dentro da lei de lance limitado, e o adversário reclame;
c) Acorde com o adversário tal desfecho, no desenrolar do jogo;
d) Seja punido oficialmente com esse resultado.
LANCES LIMITADOS
23- Existem duas Leis de lances limitados à tentativa de ganhar o jogo:
a) Vinte Lances - Quando, por qualquer dos adversários, forem efetuados 20 lances de Dama(s) sem que qualquer das cores tenha efetuado movimento de peão, captura ou entrega de peça, considera-se o jogo empatado. Sempre que um dos tipos de lance mencionado for concretizado, a contagem reiniciar-se-á no lance seguinte. A referida contagem deverá ser efetuada por qualquer dos adversários, assim que surja posição passível de aplicação desta regra.
b) Forçada - Quando um dos jogadores possuir apenas três damas e o outro apenas uma, permitem-se 12 lances, incluindo o de captura, contados após a cor das três damas ocupar o rio, para se ganhar o jogo. Assim, mesmo que haja ganhado no lance seguinte, considera-se o jogo empatado.
LANCE OBRIGATÓRIO
24- Quando o jogador toque numa das suas peças jogáveis - sem que previamente indique que apenas a deseja ajeitar - é obrigado a efetuar lance com essa peça. Um lance só se considera terminado quando, após a deslocar uma peça o jogador a houver largado.
LANCE IRREGULAR
25- Considera-se irregular o lance contrário ao preceituado nos números anteriores. Em jogo anotado a respectiva ratificação será efetuada, desde o lance em que existe a irregularidade, retomando-se o jogo a partir desse ponto. Em jogo não anotado, a obrigação de ratificar um lance irregular só existirá se o adversário não o validar com o lance imediato.
26- É ainda considerado irregular o ato de suster uma peça para calcular a jogada, assim como sistematicamente movimentar uma peça sem a largar, voltando atrás para a jogar para outra casa.
CASOS OMISSOS
27- Os casos omissos serão tratados, conforme o seu âmbito, pelos Árbitros, Diretores de Prova, Órgãos das Associações Distritais ou Regionais e da Federação Portuguesa de Damas.

CONCLUSÃO
A Dama por si só é um jogo completo, satisfaz as necessidades de competição, desenvolvimento racional, organização, participação, alem de ser um jogo divertido para todas as horas.
Vamos resumir a conclusão e dizer o que tiramos de cada tema separadamente. A historia mostra suas raízes, e que ela não derivou de jogo algum.As variedades de variantes do jogo, são inúmeras cada uma mostrando dimensões diferentes. E a variação de tabuleiros, os de 64 casas como no xadrez, e os de 100 casas que mostra como ele pode ser jogado maravilhosamente sem restrição de espaço. Finalizando, as regras são elaboradas em sólidos exercícios, tanto de erros quanto de acertos, dando respostas a todas as duvidas que surgem ao decorrer dos tempos.

Autoria: Akemi Yaeda
Resumo das Regras Oficiais do Jogo de Damas 64 casas e 100 casas
1. Objetivo: imobilizar ou capturar todas as peças do adversário.
2. O Jogo de Damas é praticado em um tabuleiro de 64 casas ou de 100 casas, claras e escuras.
3. A grande diagonal (escura), deve ficar sempre à esquerda de cada jogador.
4. O lance inicial cabe sempre ao jogador que estiver com as peças claras.
5. A pedra anda só para frente, uma casa de cada vez.
6. Quando a pedra atinge a oitava linha do tabuleiro ela é promovida a Dama.
7. A Dama é uma peça de movimentos mais amplos.
8. A Dama anda para frente e para trás, quantas casas quiser.
9. A captura é obrigatória. Não existe sopro. Duas ou mais peças juntas, na mesma diagonal não podem ser capturadas.
10. A pedra captura a Dama e a Dama captura a pedra. Pedra e Dama têm o mesmo valor para capturarem ou serem capturadas.
11. A pedra e a Dama podem capturar, tanto para frente, como para trás, uma ou mais peças.
12. Se no mesmo lance se apresentar mais de um modo de capturar peças, é obrigatório executar o lance que capture o maior número de peças (Lei da Maioria).
13. A pedra que durante o lance de captura de várias peças, apenas passe por qualquer casa de coroação, sem aí parar, não será promovida a Dama.
14. Na execução do lance de captura, é permitido passar mais de uma vez pela mesma casa vazia.
15. Na execução do lance de captura, não é permitido capturar a mesma peça mais de uma vez e as peças capturadas não podem ser retiradas do tabuleiro antes de completar o lance de captura.
16. Empate – 64 casas - Após 20 (vinte) lances sucessivos de Damas, sem captura ou deslocamento de pedra, a partida é declarada empatada. 100 casas - Após 25 (vinte e cinco) lances sucessivos de Damas, sem captura ou deslocamento de pedra, a partida é declarada empatada.
17. A dama no último movimento de captura pode parar em qualquer casa livre na diagonal em que está capturando. A dama não é obrigada a parar na casa seguinte após a última peça capturada.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Métodos de Estudo

Métodos de Estudo

Muitas pessoas se dizem "estudantes", mas na verdade desconhecem o verdadeiro sentido da palavra ESTUDAR.

Estudar é Trabalhar !!!

Não é somente reler um texto na última hora, um dia antes da prova e depois de obter o retorno, em forma de notas baixas, reclamar para si mesmo: - Puxa! Eu estudei tanto!!!!

Estudar é ir à procura da Verdade !!!

A meta do estudante deve ser: chegar a aprender, enxergar com seus próprios olhos.

Quando uma pessoa estuda algo, ela chega a ter uma opinião própria sobre determinado assunto não dependendo de opiniões alheias para tirar suas conclusões.

Estudo é trabalho Duro, Penoso e Exaustivo que requer Empenho, Dedicação e Perseverança

Mas afinal de contas: Como estudar?????

Existem algumas técnicas que auxiliam o estudante a alcançar seus objetivos.

Se estas técnicas forem seguidas, seguramente o sucesso será alcançado e o próprio aluno perceberá que pode ultrapassar seus limites...

Fator Externo

AMBIENTE

O ambiente propício para o estudo deverá ser:

  • sossegado,
  • com boa iluminação,
  • sem música,
  • com uma mesa - somente com os materiais básicos para o estudo para que não haja distração com outras coisas do tipo: fotos, revistas, etc,
  • uma cadeira confortável (para se manter uma boa postura durante o estudo),
  • um bom dicionário não pode faltar.

Fator Interno

MOTIVAÇÃO E AUTO DISCIPLINA

"Um homem sem objetivos não sabe para onde vai"

Um fator que determina o bom estudo é a vontade de querer saber mais, sem esta vontade o aluno não chegará a nenhum lugar. Para que isto aconteça o aluno deve saber onde quer chegar, enfim, ter os seus objetivos bem definidos!!!

A auto disciplina entra aí como um auxiliar do estudante que deve treinar-se para ter domínio sobre a fantasia, imaginação, emoções e impulsos.

A constância vence as impressões de falso cansaço que freqüentemente nos assaltam.

Planejamento e Organização

TEMPO

É importante que o aluno separe um tempo para estudar.

A escolha deste período é individual, pois cada pessoa tem os seus compromissos pessoais no decorrer da semana. Mas se faz necessário um empenho por parte do estudante para descobrir seus horários vagos e se dedicar ao estudo.

  1. Descobrir os períodos de tempo vagos.
  2. Selecionar aqueles períodos do dia em que você se sente mais "disposto"(Ex: há pessoas que trabalham melhor à noite, outros logo ao amanhecer...)
  3. Separar pelo menos duas horas para estudo, mas, entre uma hora e outra descansar 15 minutos (saia do ambiente de estudo e faça algo para descansar a mente).

Somente em último caso estude mais que estas 2 horas porque é melhor que você tenha 2 horas de estudo por dia com uma certa freqüência ( por exemplo:4 vezes por semana) do que 4 horas em um só dia.

Anotações em Sala de Aula

As anotações em sala de aula são muito importantes para o estudo, pois elas são pessoais, ou seja, o aluno escreve com suas palavras o que está entendendo da aula, quando nós anotamos algo estamos usando não somente as memórias visual e auditiva. Quando escrevemos algo memorizamos mais!!!!!

  • Prepare um caderno para anotações ou utilize o próprio caderno da matéria a ser estudada, porque quando fazemos anotações em qualquer folha corremos o risco de perdê-la!!!
  • Crie o hábito de rever as anotações quando chegar em casa, ao revê-las podemos relembrar coisas importantes que deixamos de anotar durante a aula.
  • As anotações também podem ser feitas em forma de "MIND MAPPING"

Obs.: Estas anotações são muito úteis também para serem usadas durante: Palestras, Exposições de Trabalhos, Vídeos, etc.

Estudando em Casa

Com o hábito saudável de estudar com uma certa constância você nunca estará com muitas matérias "difíceis" para "tentar decifrar"!

Tudo será uma grande REVISÃO deixando o estudante mais despreocupado, pois ele tem o domínio da matéria!!!

1º Passo

Ler o conteúdo a ser estudado despreocupadamente.

2º Passo

Ler o conteúdo sublinhando o que você está achando mais importante no texto.

3º Passo

Fazer um questionário sobre o que foi lido. (lembre-se que este material é seu por isso tente abordar todos os aspectos do texto!!!! Não seja um traidor de si mesmo!!)

4º Passo

Fazer um "Mapa Mental" do material (observando cores diferentes para as ramificações)

5º Passo

Se houver exercícios para serem feitos a hora é agora. Depois de ter seguido todos estes passos você não encontrará dificuldades em resolvê-los

Dica de Aprofundamento

Muitos alunos ficam apenas com o que o professor aborda em sala de aula e por este motivo, muitas vezes, não chegam a compreender o conteúdo.

Uma dica legal para que o estudante finalmente se liberte e possa discutir e analisar os fatos com mais profundidade é a PESQUISA.

Muitas vezes atitudes simples nos ajudam a ter mais conhecimento sobre fatos e, por este motivo, ser vista como uma pessoa "interessada".

Levar para a sala de aula um recorte de jornal, ou de uma revista sobre o tema estudado é um modo simples de aprofundamento.

Quando a matéria requer exercícios, como por exemplo matemática, o estudante deve procurar em livros de outros autores exercícios diferentes, e a partir destes, o próprio aluno poderá criar os seus.

Estudando Exatas

A matemática sempre foi um "bicho de 7 cabeças" para o estudante.

Com a aplicação do estudo sistematizado esta MÁ FAMA deverá sumir!!!

As dicas são basicamente as mesmas:

  • Prestar atenção às aulas fazendo anotações
  • Tentar resolver alguns exercícios em sala, formulando assim perguntas para o professor.
  • Quando chegar em casa: REVISÃO!!! Escreva observações e perguntas, se as tiver.
  • Pesquisar outros livros é muito importante para o domínio da matéria!!!

Dica

"PERGUNTAR É SINÔNIMO DE INTELIGÊNCIA E INTERESSE, POIS QUEM NÃO PERGUNTA É PORQUE PROVAVELMENTE ESTÁ COM A MENTE VOANDO FORA DA SALA DE AULA"

Seguindo estes conselhos práticos o estudante, sem sombra de dúvidas, irá alcançar êxito em sua carreira e, é claro, que este êxito se refletirá em boas notas!!!!

BONS ESTUDOS!!!!!!

Como Estudar

Como Estudar


Estudar exige mais do que paciência e força de vontade. Estudar requer também, muita disciplina e o domínio de algumas técnicas - às vezes, simples - para que o aprendizado seja feito com a máxima eficiência e o mínimo de tempo.

Uma boa dica é não deixar tudo para a véspera. De fato, não é fácil conseguir motivação hoje, e começar a estudar para uma prova que só será daqui a 2 semanas. Mas isso, é só uma questão de reeducação de hábitos. Experimente tirar 2 horas de seus dias, para estudar o conteúdo das aulas dadas naquele dia. Com o tempo, você terá mais facilidade em compreender e memorizar toda a matéria, e ainda sentirá uma queda no nível de stress das vésperas de prova, quando o conteúdo se acumula, e você não sabe nem por onde começar a estudar. Com essa metodologia, o menos vai virar mais. A matéria estará sempre fresca na sua cabeça, e estudando menos, você estará aprendendo mais.

Abaixo seguem mais algumas dicas, bastante interessantes.


Como ler bem

"Ler um livro é estabelecer um diálogo animado pelo desejo de compreender. Nossa leitura deve ser governada por um princípio fundamental de respeito à voz que nos fala no livro. Não temos o direito de desprezar um livro só porque contradiz nossas convicções, como também não devemos elogiá-lo incondicionalmente se estiver de acordo com elas". (Prof. Armando Zubizarreta).

Qualquer leitor, portanto, tem como primeiro desafio o de estar pronto para ler: disposto a aprender e aproveitar a leitura. Mesmo em caso de tratar-se, à primeira vista, de mera tarefa e não de algo que possa lhe dar prazer. Essa preparação exige dois pré-requisitos: prestar atenção e evitar a avidez. Devorar centenas de páginas não leva a nada.

Você vai ler? Saiba então que a compreensão de um texto exige mais do que o simples correr dos olhos sobre as letras. Comece por escolher um local tranqüilo, confortável, bem iluminado. E não se apavore em caso de não conseguir entender tudo de imediato. A compreensão depende do nível cultural do leitor, que vai se ampliando a cada nova leitura ou releitura.

Recomenda-se, em geral, que não se passe ao parágrafo seguinte sem ter entendido bem o anterior. Isso você pode conseguir, voltando e relendo o trecho quantas vezes forem necessárias e, se preciso, recorrendo a dicionários e enciclopédias. No entanto, não se deve interromper demais a leitura. Por isso, conforme-se em aprender o significado geral, sabendo que, com o hábito de ler, essa tarefa vai ficar cada vez mais fácil.

Lembre-se sempre que um mínimo de disciplina é indispensável ao leitor que quer ou precisa aprender. A leitura, para ser mais produtiva, pode ser dividida em fases:

» Faça um reconhecimento do texto para saber de que assunto trata. Mesmo no caso de romance é bom ter uma idéia do tema central.

» Procure isolar as informações principais. Para isso, é bom sublinhar ou assinalar passagens.

» Ao encontrar expressões especializadas, (de medicina, direito, etc.) procure conhecer e anotar seus significados. Assim, além de aumentar seu vocabulário, você conseguirá uma correta interpretação de sua leitura.

» Procure separar os fatos, das interpretações que deles faz o autor. Retome as informações essenciais que foram isoladas anteriormente, para saber que relações existem entre elas.

Assim, você estará pronto para estabelecer suas próprias idéias sobre o texto. Mas lembre-se: o trabalho intelectual exige rigor. Por isso nunca é demais voltar ao texto, reler e aperfeiçoar a leitura.

Como tomar notas

A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento. Tomar notas é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula, em livros, em pesquisas de campo. Manter os apontamentos é fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas. Mas também não se deve ir escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas supõe rapidez e economia. Por isso, as anotações têm de ser:

a. suficientemente claras e detalhadas, para que sejam compreendidas mesmo depois de algum tempo;

b. suficientemente sintéticas, para não ser preciso recorrer ao registro completo, ou quase, de uma lição.

Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar letras, sinais que só ele entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se tratar de leitura, não basta sublinhar no livro. Deve-se passar as notas para o caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à síntese: aprender a apagar mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar somente palavras e conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados conhecidos a ponto de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar abreviaturas.

É preciso compreender que anotações não são resumos, mas registros de dados essenciais.

Como educar a memória

Aprender é uma operação que não se resume a adquirir noções, mas consiste em reter o que foi lido, reproduzir e reconhecer uma série de experiências e pensamentos. Portanto, é imprescindível educar a memória. Logo após o estudo de algum ponto ou matéria, nota-se que o esquecimento também trabalha: a mente elimina noções dispensáveis. Sem disciplina, entretanto, nunca haverá um jogo útil entre memória e esquecimento, entre horas de estudo e horas de descanso.

Para facilitar o aprendizado e fixar na memória os conteúdos aprendidos, basta proceder a uma série de operações sucessivas e gradativas no tempo. Repetir é importante, mas não só: saber de cor nem sempre vai além de um papaguear mecânico. As técnicas psicológicas de memorização são complexas, mas podem ser utilizadas simplificadamente pelo estudante. Algumas indicações:

a. ler mentalmente e compreender o assunto;

b. reler em voz alta;

c. concentrar a atenção em aspectos específicos: nomes, datas, ambientes, etc.;

d. notar semelhanças, diferenças, relações;

e. repetir várias vezes em voz alta ou escrever os conhecimentos adquiridos (os pontos principais);

f. fazer fichas com esquemas que incluam, de um lado, a seqüência das noções principais e, do outro, detalhes referentes a cada uma delas;

g. nunca esquecer de repousar, pois uma mente cansada aprende pouco e retém com dificuldade.

Como estudar em grupo

Estudar em conjunto é um modo produtivo de fazer render ao máximo o esforço do aprendizado. E há muitas maneiras de os estudantes se ajudarem, mesmo que não se organizem em um grupo. Entre as mais importantes: a comparação dos apontamentos das aulas e das horas de estudos. Assim, trocam-se idéias e verificam-se os pontos fundamentais e os mais difíceis.

Dois princípios a serem pensados:

a. o estudo em conjunto deve refletir uma inteligente divisão de trabalho;

b. as sínteses não garantem plena compreensão, mas são interessantes como resumo dos conhecimentos adquiridos.

Quando o estudo em grupo é uma preparação para provas ou exames, o aluno deverá estudar toda a matéria por si mesmo, de modo que o trabalho com os colegas seja apenas uma revisão, uma possibilidade de aprofundamento e, às vezes, de correção dos pontos.

Algumas possibilidades de organização e divisão de trabalho no grupo:

» Cada um estuda partes diferentes de um assunto e traz para serem fundidas na reunião;

» Cada um estuda e consulta fontes sobre o mesmo assunto e expõe ao grupo, para uma comparação e aprofundamento;

» Cada um estuda um ponto de um capítulo e faz seu relatório ao grupo, debatendo ou respondendo a perguntas depois.

É a voz corrente entre professores que a melhor maneira de aprender uma matéria é ensiná-la aos outros. Os alunos podem comprovar isso nas exposições orais de suas reuniões de grupo. E toda vez que um colega vier pedir auxílio.

Como fazer uma redação

Comunicar, eis a principal finalidade de uma redação. Ou seja: dizer algo, por escrito, a alguém. Mas o quê? A primeira operação para redigir um tema é compreender corretamente o enunciado contido no título. Um exame cuidadoso do título proposto dá ao estudante a exata delimitação do assunto, permite-lhe perceber imediatamente como desenvolver o pensamento para não fugir do tema. E conduz ao segundo passo: fazer um esboço do que vai ser dito.

Há quem prefira esboçar o tema mentalmente. Nunca é demais, porém, tenha o cuidado de anotar o plano, de modo que seja fácil segui-lo depois. Fazer um esboço depende, é claro, do conhecimento do aluno. E até mesmo do assunto. Mas um macete infalível é o da divisão em três partes: introdução, desenvolvimento, conclusão. Começa-se por chamar a atenção do leitor para o assunto, digamos, "A descoberta do Brasil", falando sobre a situação de Portugal no século XV, o florescimento cultural, a Escola de Sagres e as técnicas de navegação ali aperfeiçoadas. É a introdução, que conduzirá ao desenvolvimento: a frota de Cabral, seus objetivos, a viagem e seus problemas, a chegada a Porto Seguro, a comunicação da descoberta. Conclui-se de modo a evidenciar a importância que foi atribuída ao fato, na época, podendo-se adiantar algo sobre o significado histórico que teria depois.

Na exposição de assunto científico ou de caráter interpretativo, é bom lembrar que o sistema é: antecipar o que se vai provar, provar o que se havia proposto e enunciar o que já se provou. Nunca deixar, também, de enumerar em estrita ordem alfabética, todas as fontes e toda a bibliografia utilizada para compor o trabalho. Depois de tudo escrito, a tarefa ainda não terminou. A redação feita em casa ou em classe deve ser revista. É preciso ver se foram utilizadas as palavras mais expressivas, se não há erros de grafia, se a pontuação foi bem feita. Não se exige de ninguém um texto literariamente perfeito, mas escrever corretamente é obrigação.